O Flamengo viveu neste domingo à tarde em Campinas a sua via-crúcis habitual: até consegue jogar bem, cria oportunidades, mas não consegue pôr vantagem e acaba sendo derrotado. Como ocorreu pela enésima vez, 1 a 0 para a Ponte Preta, em uma partida na qual o Rubro-Negro poderia ter obtido, no mínimo, o empate.
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Aliás, quando é que os cartolas rubro-negros, que não entendem muito de futebol, e menos ainda da história do clube, vão insistir com esta maldita camisa papagaio-de-vintém, sabidamente azarada? O resultado, aliás, em fim de turno de Brasileiro, deixou definitivamente claro que o Flamengo vai brigar apenas para evitar o rebaixamento. É fato.
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A equipe do Rio foi ligeiramente superior ao adversário na etapa inicial, com maior posse de bola, e pelo menos duas conclusões na trave direita, a primeira na cabeçada de Guerrero, a outra de Emerson. Mas também andou bobeando na defesa, permitindo que a Ponte vez por outra incomodasse, quando saía com rapidez para a frente. Na realidade, o que se viu foi um jogo aberto, em que as equipes procuraram privilegiar o ataque, embora não tenham marcado gol.
No intervalo, Cristóvão Borges trocou Alan Patrick por Luiz Antônio, uma substituição desnecessária, pois mesmo que o Flamengo não tenha perdido o ritmo, o jogador errou vários passes, e ainda desperdiçou ótima chance, chutando para fora. Guerrero e Emerson – este após uma bela jogada de Jorge – também deixaram de superar Marcelo Lomba.
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A Ponte, no entanto, não estava entregue, muito pelo contrário, e provou isto aos 25 minutos, quando Pablo escorou de cabeça um escanteio cobrado por Biro Biro. Daí em diante, o Flamengo caiu de produção, e perdeu o seu próprio controle, como ficou evidente na reclamação absurda de Guerrero, que irritado com a dificuldade que passou a encontrar, recebeu o cartão amarelo que o deixa de fora da partida contra o Atlético-PR, quarta-feira, no Maracanã. Em vantagem, a Ponte recuou, e o adversário, já no desespero, passou a tentar superá-la desordenadamente. Em vão.
* Lancepress