O jovem que morreu afogado no rio Cubatão, no distrito de Pirabeiraba, em Joinville, foi identificado como Hallan Vargas, de 23 anos. Ele curtia o domingo (23) de sol com amigos quando desapareceu na água. Carlos Eduardo, 23, conta que tentou salvar o amigo, mas não conseguiu impedir a fatalidade.
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Carlos Eduardo diz que, no sábado (22), ele e a esposa almoçaram na casa de Hallan e, na oportunidade, marcaram de tomar banho no rio, no dia seguinte. Eles moravam no mesmo bairro, no Comasa, e cultivavam uma amizade de cerca de dez anos.
— Curtimos a tarde, estava todo mundo feliz, tudo tranquilo. Aí fomos pular no rio, era uma parte mais funda, de pouco mais de dois metros [de profundidade]. Eu pulei na frente e, em seguida, o Hallan pulou, mas ele foi na parte que tinha uma correnteza. Ele começou a se debater e não conseguia sair do lugar — lembra Carlos.
Vendo o amigo naquela situação, Carlos conta que foi ao encontro dele, para tentar puxá-lo. Como a estratégia não estava funcionando, relata, subiu em uma espécie de ponte e pulou novamente na água, para empurrá-lo pra fora da correnteza. Mas a ação também não foi suficiente.
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— Eu até segurei ele pelas costas, mas a correnteza tava forte e ele já tinha engolido bastante água. O rio começou a puxar nós dois e, como eu não conseguia encostar os pés no chão, o Hallan foi totalmente puxado e caiu numa espécie de buraco que tinha no rio. Eu fiz de tudo pra salvá-lo, mas infelizmente não foi suficiente — lamenta.
O Corpo de Bombeiros Voluntário foi acionado por volta das 17h40 e a ocorrência durou pouco mais de duas horas. Segundo os socorristas, o jovem tinha ferimentos na cabeça e suspeita de traumatismo cranioencefálico.
Os bombeiros acrediram que Hallan tenha ficado desacordado após bater a cabeça e, depois, se afogado. Ele foi retirado do rio já sem vida.
O corpo de Hallan será velado na Assembleia de Deus, na Congregação Tabatinga, no bairro Iririú, zona Leste da cidade. Amigos e familiares lamentaram a morte precoce do jovem. Para Carlos, Hallan era uma pessoa sonhadora e muito companheira.
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— O hallan era um guri de ouro, com um coração gigante. Se você precisava de qualquer coisa, ele sempre estava disposto a ajudar. Era um mano com uma energia muito boa, chegava nos lugares contagiava a todos com risos. Além disso, era muito considerado por todos do bairro — destaca Carlos Eduardo.
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