A Federação Internacional de Vôlei (FIVB) decidiu arquivar o caso em que o jogador de vôlei de praia brasileiro Pedro Solberg era acusado de doping. Solberg, filho da ex-jogadora Isabel, foi flagrado em exame antidoping realizado pela Agência Mundial Antidoping (Wada) no dia 30 de maio, no Rio de Janeiro. A substância encontrada foi o esteroide exógeno androstane.
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Segundo a FIVB, em agosto, o laboratório responsável pelo exame no Brasil confirmou o resultado analítico adverso. Mas uma análise detalhada, feita pela Federação, revelou questões que ainda precisavam ser abordadas e um novo exame foi realizado, desta vez na cidade de Colônia, na Alemanha. O laboratório alemão informou que suas análises não indicaram a aplicação de testosterona ou hormônio de crescimento e que nenhum dos compostos indicados tinha origem exógena. A FIVB concluiu então que não havia nenhuma violação das normas antidoping, que poderiam justificar um julgamento pelo painel da entidade.
– Assim como é preciso identificar e punir aqueles que tentam burlar as normas, temos de assegurar que nenhum atleta seja punido com um falso positivo. Após a análise completa da documentação enviada pelo laboratório, a FIVB seguiu as recomendações de seus especialistas e decidiu pedir uma análise adicional antes de sancionar o atleta. A Federação pedirá agora que a WADA investigue a causa para os resultados analíticos contraditórios. Confiamos que a WADA observará atentamente a este incidente lamentável e terá sucesso em prosseguir a harmonização dos procedimentos – disse o presidente da comissão médica da FIVB, Dr. Roald Bahr.