A Fitch Ratings elevou a nota de longo prazo grego em um nível, a B-, nesta terça-feira, retirando o país da categoria de risco de default, citando os progressos para equilibrar as finanças do país e melhorar sua competitividade comercial.
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“A economia grega está se reequilibrando: claros progressos foram feitos para eliminar tanto os déficits fiscais como os de conta corrente”, disse a Fitch, acrescentando que a perspectiva é estável.
O resgate internacional ao país, de 240 bilhões de euros, o alívio da dívida soberana e uma flexibilização das metas fiscais que a Grécia deve obter, elevaram as medidas de sentimento econômico do banco central para o maior nível em três anos e o risco de o país sair da zona do euro caiu, segundo a agência.
A Fitch afirmou que o programa de ajuste econômico da Grécia estava nos trilhos e que o atual governo parece comprometido em realizar as reformas estruturais e de consolidação fiscal necessárias. Contudo, “o preço tem sido alto em termos de perda de produção e aumento do desemprego, e a capacidade de recuperação ainda é uma dúvida”.
A Fitch alertou que a “recuperação econômica tangível permanece elusiva, enquanto a resistência às reformas é alta, destacando os contínuos riscos para a implantação”. O desemprego no país é de cerca de 27% e a economia se contraiu 22% desde 2008.
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A Fitch disse que a Grécia atingiu uma das consolidações fiscais mais ambiciosas dos últimos tempos e estima que recuperou cerca de 80% de sua competitividade perdida. Enquanto a sustentabilidade da dívida pública ainda está longe de ser garantida, dependendo da recuperação econômica do país, a Fitch disse que “o grau de risco de default para