A primeira competição do ano para o nadador Eduardo Fischer, 23 anos, ocorre neste final de semana, dias 7 e 8, no Rio de Janeiro, que sedia a última etapa da Copa do Mundo de Natação. A disputa, segundo o atleta, está longe de ser parâmetro para a Olimpíada porque é realizada em piscina curta (25 metros).
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Mas ele afirma que participa com prazer e que a Copa do Mundo servirá para avaliar se está no caminho certo rumo aos Jogos de Atenas. Fischer afirma que a Copa do Mundo não é uma prioridade.
– Os competidores vão lá mais pelo dinheiro que paga e pelo clima de festa. É gostosa de participar, chama a atenção do público – diz o atleta.
Na última etapa da qual participou, na África do Sul, Fischer voltou com uma medalha de bronze e duas de prata.
Além disso, ele diz que ficou satisfeito com a aproximação de outros atletas de ponta do mundo, que passaram a reconhecê-lo como um nadador competitivo.
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– Voltei a treinar há um mês e já cheguei às condições que estava no fim do ano passado. A motivação é nova e farei o melhor – afirma.
Além da etapa no Rio, Fischer ainda deve participar de duas competições antes das Olimpíadas. A primeira, o Sul-Americano em Montevidéu, em março, servirá para ganhar ritmo de competição. Já o Circuito Marenostrum, na Europa, três meses antes dos Jogos de Atenas, é um reconhecimento entre os competidores.
– Lá sim vai dar para ter uma idéia de como estarão os atletas na Olimpíada – explica.
Esta é a sétima vez consecutiva que o Brasil sedia uma das etapas do circuito da Copa do Mundo. A competição, realizada desde 1979, conta com a participação brasileira desde a temporada 1997/1998. As melhores campanhas da equipe nacional foram nas edições de 1999/2000 e 1998/1999, quando foram conquistadas 57 e 56 medalhas, respectivamente.