Destaque da nossa capa dominical, o Aeroporto Internacional Hercílio Luz vem sendo assunto recorrente nas páginas do Diário Catarinense. É um bom exemplo de engajamento do jornal em causas de interesse coletivo, daquelas que efetivamente são relevantes para a comunidade e fazem a diferença no cotidiano do cidadão. Temos conversado neste espaço dominical sobre a relevante função social da mídia e como ela pode servir de porta-voz para sugerir, reclamar, cobrar, fiscalizar e também pressionar por soluções para os mais variados problemas que envolvam não só o poder público mas também a iniciativa privada.

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Desde o início de agosto, a novela sobre o novo terminal de passageiros do aeroporto – que já se arrasta desde 2004 – apareceu em mais de 10 edições do DC, com relevância na capa, reportagens especiais e protagonismo em colunas. Espaços nobres foram reservados para uma reivindicação que é fundamental para Santa Catarina. No dia 9 do mês passado, a notícia de suspensão das obras pela Infraero, sob alegação de necessidade de revisão do planejamento e do cronograma, rendeu a manchete do jornal. No dia 20, o jornalista Moacir Pereira dedicou o texto de abertura da sua coluna diária para registrar novos problemas que resultariam em mais atrasos na execução da nova pista, das pistas de taxiamento e do estacionamento de aeronaves. Dois dias depois, matéria detalhou os entraves que deixavam lamentavelmente o Estado sem prazo para usufruir do novo terminal. Nos dias seguintes, e até a reportagem deste domingo, a redação seguiu na mesma batida, não esquecendo o assunto. E, é bom reiterar, não fizemos mais do que a nossa obrigação.

A equipe passou a acompanhar diuturnamente um tema que é caro aos catarinenses e que, tendo desfecho favorável, resultará em reflexos positivos no nosso crescimento econômico. Como alerta com propriedade a Federação das Indústrias de SC (Fiesc), o aeroporto é um dos maiores gargalos de infraestrutura que atrasam o desenvolvimento. E é a entidade empresarial que ressalta um dado relevante: se as obras fossem entregues hoje, em seis anos a nova estrutura já não seria mais suficiente para atender à demanda de passageiros. Mais do que nunca, a palavra de ordem é fiscalização. É isso que o DC se compromete a continuar fazendo. E cada vez com mais vigor.