Os dois fiscais de obras da Prefeitura de Balneário Barra do Sul presos após a investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) em 16 de maio foram ouvidos na tarde de segunda pela Polícia Civil.

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A dupla é suspeita de cobrar vantagens indevidas para autorizar construções, reformas e instalações de água e luz. Eles negaram ter recebido propina.

Segundo a polícia, os dois fiscais afirmaram que receberam dinheiro de terceiros, mas por serviços de topografia particulares que prestaram fora do expediente normal de serviço, e não de propinas. A advogada de um deles, Maria Tereza dos Santos Brandt, diz que as acusações são inverídicas.

O delegado responsável pelo caso – membro do Gaeco -, Adriano Bini, deve ouvir novas testemunhas ainda nesta semana e entregar o relatório para a promotora responsável, Greicia Malheiros da Rosa Souza, até esta quinta-feira. Os suspeitos continuam presos na Unidade Prisional Avançada de São Francisco do Sul.

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