Finalista com atencedência: os cinco segredos da Chapecoense

Vaga na final garantida com três rodadas de antecedência. A conquista da Chapecoense foi obtida pela vitória por 2 a 0 diante do Hercílio Luz, na quarta-feira. O Verdão abriu seis pontos de vantagem para o segundo colocado, Figueirense, e ficou mais perto de ter a Arena Condá como palco do jogo final do Catarinense pelo terceiro ano seguido.

A Chape está a três pontos da pontuação da primeira fase do ano passado, quando foi campeã. Veja os cinco pontos que explicam o desempenho que garantem o time na partida decisiva, marcada para 8 de abril.

1- Maior investimento

Pela primeira vez na história, a Chapecoense é o único time de Santa Catarina na Série A do Campeonato Brasileiro. Também montou um time pensando na Libertadores, em que acabou eliminada precocemente, ainda na primeira fase, antes do estágio de grupos. Por isso, a folha salarial gira em torno de R$ 2 milhões.

2- Defesa segura

O técnico Gilson Kleina conseguiu montar um esquema sólido de marcação. Todos os jogadores participam da etapa defensiva dentro da partida, inclusive os atacantes, que garantem a melhor defesa do campeonato, com apenas dois gols sofridos em 15 jogos. Estes tentos foram tomados nas duas partidas em que os titulares foram poupados durante os jogos contra o Nacional-URU, pela prévia da Libertadores. Somados estas partidas, foram somente quatro gols tomados em jogos oficiais neste ano – média de 0,23 por jogo.

3- Força do elenco

Mesmo com a liderança no Campeonato Catarinense, em nenhuma partida o técnico Gilson Kleina repetiu os 11 nomes na escalação de um jogo para outro. Na campanha até agora, houve momento em que 11 atletas simultaneamente – um time completo – esteve em tratamento no departamento médicos. Para se ter uma ideia da rotatividade, os quatro jogadores de defesa (zagueiros e laterais) chegaram a mudar completamente devido a lesões. Ainda assim o desempenho foi mantido.

4- Arena Condá 100%

Quando chegou na Chapecoense, no ano passado, o técnico Gilson Kleina disse que iria resgatar a força da equipe em casa. Ele cumpre a promessa desde então. A única derrota em casa desde que assumiu foi para o Nacional, por 1 a 0, pela Libertadores. Nos oito jogos do Campeonato Catarinense foram oito vitórias.

5- Manutenção do elenco

Do elenco do ano passado, foram mantidos 17 jogadores. E com grande fatia de atletas que eram titulares. Do plantel de 2017, não permaneceram apenas os laterais Reinaldo e João Pedro — que chegou a ficar longo período ausente por lesão. Com isso o time iniciou o Catarinense em vantagem, apenas ajustando os reforços ao time-base e um esquema existente e solidificado.