O novo e o antigo estarão nas áreas técnicas de Coritiba e Palmeiras no primeiro confronto da final da Copa do Brasil, às 21h50min desta quinta-feira, na Arena Barueri, em São Paulo. Um busca o reconhecimento. O outro tenta recuperar a condição de um dos principais técnicos do país.
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Felipão
Felipão é Felipão. Multicampeão pelo Grêmio e pelo Palmeiras, atingiu seu auge há 10 anos com o título de pentacampeão do mundo com a Seleção de Ronaldo e Rivaldo. Depois, obteve contratos com a seleção portuguesa, vice-campeã da Eurocopa 2004 e semifinalista da Copa 2006, e com o milionário Chelsea, mas nunca mais ganhou títulos expressivos.
Andou pelo Uzbequistão até aceitar voltar ao Brasil, em busca de uma taça e do fim da imagem de técnico superado. Marca que só cresceu nos meses iniciais de Palmeiras. Em um ano e meio no cargo, jogou nove campeonatos e não chegou sequer a uma final.
Com a Copa do Brasil, o gaúcho de 63 anos tem a chance de mostrar que sua capacidade continua intacta. Desde o confronto contra o seu Grêmio, quando venceu o time de Luxemburgo no Olímpico, a torcida não tem mais dúvidas de que o velho treinador voltou. Os mais exaltados, em São Paulo, chegam a dizer que ele poderia ser um nome para a Seleção, caso Mano Menezes fracasse na Olimpíada.
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Principais títulos do clube
Copa Libertadores da América: 1999
Campeonato Brasileiro: 1972, 1973, 1993, 1994
Copa do Brasil: 1998
Marcelo Oliveira
Marcelo é um mineiro de 57 anos, que está há 20 meses e 113 jogos no comando de um clube que vive uma reestruturação. De desconhecido, ele passou a ser lembrado como candidato a treinador de camisas tradicionais como a do São Paulo, que demitiu Leão há oito dias.
De fala mansa e poucas estripulias à beira do gramado, Marcelo pegou o Coritiba recomposto do tsunami do rebaixamento por seu amigo, Ney Franco. Ao ser convidado para as seleções de base da CBF, Ney o indicou.
Marcelo assumiu, manteve o trabalho, foi campeão paranaense em 2011 e em 2012 e chegou a duas finais de Copa do Brasil. No ano passado, perdeu para o Vasco no Couto Pereira. Agora, decidirá contra o Palmeiras.
De um time que foi ao inferno com o rebaixamento, seguido da perda de 10 mandos de campo na Série B, o Coritiba se tornou um exemplo de organização com a posse de Vilson de Andrade, um executivo de 63 anos que deixou a iniciativa privada para levantar o clube do coração.
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Principal título do clube
Campeonato Brasileiro: 1985