A previsão de tempo bom para este primeiro fim de semana dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) é um convite para o público assistir as disputas das modalidades. Destaque para as apresentações finais da ginástica rítmica, com definição do troféu neste sábado, além dos jogos de futsal (divisão especial) e do vôlei feminino A entrada é gratuita.
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As apresentações da ginástica rítmica acontecem no ginásio da Acecremer até sábado. As primeiras medalhas saíram na sexta-feira, com destaque para as equipes de Florianópolis e Itajaí. Muito mais do que as belas apresentações das ginastas, quem assiste às competições presencia a emoção que toma conta de familiares e técnicas.
Essas últimas, aliás, colocam à prova o coração quando cada menina entra no tablado. De mãos dadas, elas vibram, se emocionam e ficam ansiosas por um bom resultado. Lágrimas são inevitáveis ao verem a superação das ginastas, que praticamente são como filhas.
Na prova da fita, na sexta-feira, a técnica de Florianópolis Maria Helena Kraeski foi homenageada pela aluna e também sobrinha, Letícia Dutra, que escolheu como tema de sua apresentação a música Maria, Maria.
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– Fiquei emocionada quando ela veio me falar que iria dançar com essa música. Além de ter meu nome, eu gosto muito também. A relação entre técnica e atleta é muito forte, pois elas acabam ficando muito tempo com a gente – relata.
Segundo a coordenadora da modalidade para Blumenau, Angela Molinari, as meninas chegam a treinar entre oito a 10 anos para chegar aos Jogos. Ela confessa que, apesar da competição, as técnicas ficam tristes com os erros das outras competidoras.
Além disso, não podem transparecer o nervosismo antes das provas. Para a técnica da equipe de Criciúma Cristiane Engelke o sofrimento é maior: a filha Vitória participa das competições.
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– É uma aflição a cada apresentação. A gente conhece cada uma e sabe do empenho que têm em chegar até aqui. Qualquer erro é como se estivéssemos errando também – explica.