Guerra na Ucrânia, tensões nucleares e crise climática. Estes só alguns dos acontecimentos que fizeram com que o Relógio do Juízo Final, que mede simbolicamente o fim dos tempos, marcasse que a humanidade jamais esteve tão perto do cataclismo planetário nesta terça-feira (24). As informações são do g1 SC.
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A situação foi divulgada pelo Boletim dos Cientistas Atômicos. O comunicado, que descreve o relógio como uma “metáfora do quão próxima está a humanidade da auto aniquilação”, diz que os ponteiros se moveram de 100 para 90 segundos para a meia-noite — horário que marcaria o fim do mundo.
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Todo ano o grupo de cientistas e seguranças do Boletim, além dos patrocinadores — onde há 11 prêmios Nobel — decidem reposicionar os ponteiros do relógio simbólico. Por dois anos, ele permaneceu nos 100 segundos.
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Porém, neste ano, a junta diz que adiantou os ponteiros por conta “em grande parte, mas não exclusivamente, à invasão da Ucrânia por parte da Rússia e ao maior risco de uma escalada nuclear”.
Outros motivos que pesaram na decisão estão “as ameaças contínuas representadas pela crise climática e o colapso das normas e instituições globais necessárias para mitigar os riscos associados com o avanço das tecnologias e as ameaças biológicas como a Covid-19”.
O Relógio do Juízo Final foi criado em 1947 após a Segunda Guerra Mundial. Na época, faltavam sete minutos para a meia-noite. Depois, ele chegou a ficar 17 minutos para o horário do apocalipse depois do fim da Guerra Fria, em 1991.
O Boletim dos Cientistas Atômicos foi fundado por Albert Einstein, J. Robert Oppenheimer e outros cientistas em 1945. O grupo fez parte do Projeto Manhattan, que produziu as primeiras armas nucleares.
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