Rastros de Ódio

(The Searchers) – De John Ford. Com John Wayne. Grande filme do mestre dos westerns sobre um homem recém-saído da Guerra Civil americana que tem dificuldade para lidar com seus confusos códigos morais – principalmente após o assassinato de seu irmão e de sua cunhada e do sequestro da filha deles. Bom ensaio sobre a complexa formação cultural dos EUA. Faroeste, 1956, 119min. TCM, 14h30min

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Outras críticas e reportagens de cinema em ZH

Cidade Baixa

De Sérgio Machado. Com Wagner Moura, Lázaro Ramos e Alice Braga. Na área portuária de Salvador, dois amigos se apaixonam pela mesma prostituta. Machado, que é bom diretor (de Onde a Terra Acaba e Quincas Berro d?Água), filma com energia esse triângulo, valorizando a arquitetura da Cidade Baixa e explorando o talento do ótimo trio de atores. Drama, Brasil, 2005, 93min. Arte 1, 15h40min e 1h30min

Tatuagem

De Hilton Lacerda. Com Irandhir Santos, Rodrigo Garcia e Jesuíta Barbosa. Um dos bons representantes do vigoroso cinema pernambucano atual, este primeiro longa na direção do roteirista de vários títulos recentes realizados naquele Estado volta à época da ditadura militar para contar a história de repressão que acomete o grupo teatral Chão de Estrelas. Hilton Lacerda se revela um bom diretor de cena, veja e constate. Drama, Brasil, 2013, 110min. Telecine Cult, 17h55min

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Outras notícias, críticas e reportagens sobre televisão em ZH

Top Secret! Super Confidencial

(Top Secret!) – De Jim Abrahams, David e Jerry Zucker. Um dos destaques da onda de paródias dos anos 1980, este filme faz troça com os títulos sobre a II Guerra Mundial. Mas não só isso: o personagem de Val Kilmer (em sua estreia no cinema) é um cantor que emula Elvis Presley. Comédia, EUA, 1984, 90min. Telecine Cult, 22h

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Intocáveis

(Intouchables) – De Olivier Nakache e Eric Toledano. Com François Cluzet e Omar Sy. A mesma dupla de diretores de Samba (2014), em cartaz nos cinemas, fez enorme sucesso com este longa sobre a improvável amizade entre um milionário tetraplégico culto e um imigrante bronco, que vive na periferia e é contratado para ser seu acompanhante. A fórmula, de filmes leves que fazem pensar questões sociais, é certeira para atingir o público que quer um cinema reflexivo porém acessível. Comédia dramática, França, 2011, 112min. Megapix, 0h40min

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Alabama Monroe

(The Broken Circle Breakdown) – De Felix van Groeningen. Com Veerle Baetens e Johan Heldenbergh. Triste, trágica, desoladora, mas uma experiência de grande cinema, esta produção belga acompanha a crise de um casal formado por um músico e uma tatuadora quando a filha dos dois adoece. Sua jornada do céu ao inferno é contada com muitos flashbacks e uma quebra narrativa surpreendente, que potencializa o impacto sobre o espectador. A trilha sonora é espetacular: está recheada de bluegrass de raiz, a começar pelo hino gospel-folk referenciado no título (Will the Circle Be Unbroken?), que perpassa toda a trama. Há uma dualidade mais do que interessante entre a paixão pela cultura norte-americana e o apelo da espiritualidade – ambos evocados em um movimento de fuga da realidade sombria para uma espécie de “terra dos sonhos”. Filmaço, politicamente contundente, inventivo em sua forma e lindo em sua tristeza. Foi indicado ao Oscar de melhor longa estrangeiro, além de sair premiado em diversos festivais internacionais, de Berlim a Copenhagen. Drama, Bélgica, 2012, 111min. Telecine Cult, 2h