Drácula
De Tod Browning. Com Bela Lugosi, Helen Chandler e David Manners. Uma das mais sombrias adaptações da obra de Bram Stoker, baseada na peça que Garrett Fort escreveu sobre ela. Na trama, vampiro sai da Transilvânia e vai espalhar o terror em Londres. Clássico absoluto. Terror, EUA, 1931, 85min. Telecine Cult, 20h25min
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Um Corpo que Cai
(Vertigo) – De Alfred Hitchcock. Com James Stewart e Kim Novac. Um dos grandes filmes de um dos grandes cineastas do mundo, eleito o melhor longa da história na mais recente edição da tradicional votação do British Film Institute (desbancando Cidadão Kane), Um Corpo que Cai é uma aula de suspense psicológico sobre um detetive seguindo a mulher de um amigo – e enfrentando sua fobia de altura, já que ela demonstra estranha atração por locais altos. As ladeiras de San Francisco funcionam à perfeição como cenário da trama, ainda que algumas de suas sequências mais antológicas se passem em ambientes internos – para não falar de sua parte final, rodada em um mosteiro nos arredores da cidade californiana. Um dos grandes lances do filme é a reflexão sobre dupla personalidade, ou melhor, sobre as sombras que cada um tem, algo natural no comportamento social e particularmente estudado pela psiquiatria a partir da teoria do duplo vínculo. Sabe a elegância e a complexidade com a qual Hitchcock costuma dissecar a alma humana? Aqui essas características de sua obra encontram-se potencializadas. Suspense, EUA, 1958, 140min. Telecine Cult, 23h50min
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O Lugar Onde Tudo Termina
(The Place Beyond the Pines) – De Derek Cianfrance. Com Bradley Cooper e Eva Mendes. Muito bom filme, menos badalado do que merece, que marca o reencontro do diretor Cianfrance com Ryan Gosling dois anos após Namorados para Sempre (2010). Ousado na forma, O Lugar Onde Tudo Termina tem duas bruscas quebras narrativas, como se fosse dividido em três partes, que se completam para contar a ciranda de tragédias envolvendo um policial e um criminoso andando sobre uma linha tênue entre o bem e o mal. A trama começa quando o personagem de Gosling, um motoqueiro do chamado Globo da Morte, reencontra uma velha paixão e descobre ter um filho. Resolve largar a vida mambembe e se estabelecer perto da nova família, mas acaba entrando no mundo do crime, o que dá início a uma série de acontecimentos amarrados de maneira pouco tradicional e muito eficiente. Drama, EUA, 2012, 140min. Max Prime+, 0h10min
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A Lula e a Baleia
(The Squid and the Whale) – De Noah Baumbach. Com Jeff Daniels e Laura Linney. Entre as muitas produções independentes norte-americanas sobre a crise institucional da família no mundo contemporâneo, esta é uma das mais interessantes. Narra o impacto da separação de um casal cheio de idiossincrasias sobre os filhos adolescentes – o mais velho vivido por um novíssimo Jesse Eisenberg. A Lula e a Baleia segue sendo, até hoje, o grande filme de seu (já nem tão) jovem e (ainda muito) badalado diretor. Drama, EUA, 2005, 81min. HBO Plus+, 1h05min
TV ABERTA
Guataha
De Clarissa Knoll. Documentário vencedor do DocTV América Latina sobre os índios Guarani da fronteira entre o Brasil, a Argentina e o Paraguai. Documentário, Brasil, 2014, 52min. TV Brasil, 1h
Vivendo no Limite
(Bringing Out the Dead) – De Martin Scorsese. Com Patricia Arquette e John Goodman. Nicolas Cage, com sua expressividade típica, funciona bem neste thriller sobre um paramédico que vive estressantes plantões noturnos em uma ambulância na Nova York do início dos anos 1990. Especialmente pelas sacadas de Scorsese ao inserir na trama as visões que o personagem tem de seus fracassos, que o deixam à beira de um colapso nervoso. Drama/ação, EUA, 1999, 121min. RBS TV, 2h10min
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