O HOMEM QUE SABIA DEMAIS
(The Man Who Knew Too Much) – De Alfred Hitchcock. Com James Stewart e Doris Day. Hitchcock achou que podia melhorar (e melhorou) nesta versão americana o filme que havia feito na Inglaterra em 1934. De férias no Marrocos com a mulher e o filho, médico acaba se envolvendo numa rocambolesca trama de espionagem internacional, que terá como desfecho um assassinato a ser cometido durante concerto no Royal Albert Hall, em Londres. Para impedir que ele revele o plano que descobriu por acaso, criminosos sequestram seu filho, elemento de tensão que fará este homem viver uma jornada épica tanto para salvar o garoto quanto para impedir a ação dos vilões. Entre os momentos antológicos, estão o que destaca Doris Day, a mãe, cantando Whatever Will Be, Will Be (Que Sera, Sera), ganhadora do Oscar de canção original, e a primorosa sequência do concerto (regido por Bernard Herrmann, parceiro de Hitchcock em memoráveis trilhas). Suspense, EUA, 1956, 150min. Arte 1, 14h30min
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Foto: United Artists/Divulgação
AMOR, SUBLIME AMOR
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(West Side Story) – De Jerome Robbins e Robert Wise. Com Natalie Wood e Richard Beymer. Um dos melhores musicais de todos os tempos: venceu 10 Oscar, incluindo os de melhor filme e direção. Trata-se de uma inventiva adaptação de Romeu e Julieta, de Shakespeare, com a trágica história de amor espelhando a tensão racial dos EUA na época. Em Nova York, um rapaz americano e uma garota de origem porto-riquenha vivem sua paixão em meio à violenta disputa territorial entre duas gangues. Musical, EUA, 1961, 151min. Telecine Cult, 19h10min
ADEUS, MINHA RAINHA
(Les Adieux à la Reine) – De Benoît Jacquot. Com Diane Kruger, Léa Seydoux e Virginie Ledoyen. No dia da Queda da Bastilha, marco simbólico da Revolução Francesa, a tensão no Palácio de Versalhes se reflete num drama comezinho que interliga aflições afetivas de nobres e plebeus. Em meio à agitação nas ruas e na corte, uma serviçal (Léa) próxima de Maria Antonieta (Diane) consome-se em sua fixação pela rainha, que, por sua vez, tem como amante e protegida uma duquesa (Virginie). Drama, França/Espanha, 2011,100min. Max, 19h10min
A FAMÍLIA
(The Family) – De Luc Besson. Com Robert De Niro e Michelle Pfeiffer. Mafioso americano que delatou um chefão entra em programa de proteção a testemunhas e ganha nova vida em cidadezinha da França. Caçado por ex-comparsas e sob vigilância de agentes federais, o sujeito e sua família não se emendam e preservam velhos hábitos da rotina violenta. A combinação de humor e pancadaria tem bons momentos, em especial a referência ao clássico de Martin Scorsese (produtor do longa) Os Bons Companheiros, que o personagem de De Niro (protagonista deste) comenta na cinemateca da comunidade. Ação, EUA/França, 2013, 111min. HBO, 17h40min
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O JULGAMENTO DE PARIS
(Bottle Shock) – De Randall Miller. Com Bill Pullman. Especialmente recomendado a quem se interessa, além de beber, pela história dos bons vinhos. Relembra a façanha de pequenos produtores da Califórnia que surpreenderam os enólogos ao vencerem uma competição em Paris, nos anos 1970. Na ocasião, foi apresentada um safra de vinhos espetaculares que colocou no mapa da excelência aquela então nova região produtora. Comédia, EUA, 2008, 107min. Sony, 18h30min