Babel

De Alejandro González Iñárritu. Com Brad Pitt, Cate Blanchett e Gael García Bernal. Na opinião deste escriba, este filme que traz mais do mesmo da parceria de Iñárritu com o roteirista Guillermo Arriaga (que já havia rendido Amores Brutos e 21 Gramas entre 2000 e 2003) foi um tanto superestimado em suas sete indicações ao Oscar. É um filme coral bem interessante, mas inferior ao melhor da dupla (que é Amores Brutos). Drama, EUA/França/México, 2006, 143min. Sábado, às 19h25min, no Telecine Cult

Continua depois da publicidade

Ajuste de Contas

(Grudge Match) – De Peter Segal. Com Robert De Niro, Sylvester Stallone, Kim Basinger e Jon Bernthal. Diretor de comédias bobas (algumas muito bobas), Segal assina este longa-metragem que tenta surfar na onda dos títulos que brincam com a velhice de ícones do cinema – tipo a franquia Os Mercenários. Aqui, “o touro indomável” De Niro encontra “o rocky” Stallone em um filme sobre dois boxeadores da velha guarda que aceitam se enfrentar pela última vez para desempatar um confronto histórico. Em meio a isso, lidam com problemas típicos da idade (são dois sessentões) e algumas relações familiares problemáticas. Não que o resultado seja muito bom, mas é uma possibilidade de diversão. Comédia, EUA, 2014, 113min. Sábado, às 20h, no Max Prime +

Continua depois da publicidade

Kill Bill – Vol. 1

De Quentin Tarantino. Com Uma Thurman, Lucy Liu, Vivica A. Fox, Daryl Hannah e David Carradine. Este volume 1 é melhor do que o 2 – será melhor que o 3 e o 4, se Tarantino levar adiante a ideia de dar continuidade à série? Trata-se de uma história de vingança levada às últimas consequências (quando não há vingança nos longas de Tarantino?), mas o que importa aqui é aquela capacidade única do autor de Bastardos Inglórios (2009) de provocar tensão e regozijo no espectador a partir do apelo à memória afetiva despertada por filmes e estilos que marcaram a história do cinema. A chacina do casamento, que levou à protagonista a se vingar, é puro western spaghetti. Sua jornada brinca com os códigos das produções orientais de kung fu. Tudo com uma cara absolutamente contemporânea. Se você nunca viu, um porém: vai dar muita vontade de assistir ao volume 2… Ação, EUA, 2003, 111min. Na noite de sábado para domingo, à 0h35min, no Telecine Action

Leia mais notícias sobre entretenimento

Leia mais notícias de cinema

Não Estou Lá

(I?m Not There) – De Todd Haynes. Com Christian Bale, Richard Gere e Heath Ledger. Este filme belo e esquisito narra seis episódios descritivos de fases distintas da carreira de Bob Dylan. Até Cate Blanchett interpreta uma personalidade representativa do músico. Diretor de Velvet Goldmine (1998), Haynes arrisca como nunca neste longa, mas jamais perde a mão. Drama, EUA, 2007, 127min. Domingo, às 12h40min, no Telecine Cult

Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças

De Michel Gondry. Com Jim Carrey e Kate Winslet. Belo drama romântico no qual Gondry e o roteirista Charlie Kaufman refletem sobre o fim dos relacionamentos – de maneira original: a partir da possibilidade de se “adentrar” na cabeça de quem está com dor-de-cotovelo e apagar as más lembranças. Um filme inventivo e tocante. Drama, EUA, 2004, 108min. Domingo, às 19h55min, no Telecine Cult

Continua depois da publicidade

Azul É a Cor Mais Quente

(La Vie d?Adèle) – De Abdellatif Kechiche. Com Adèle Exarchopoulos. O sempre ótimo cineasta franco-tunisiano de O Segredo do Grão (2007) usou a graphic novel Le Bleu Est une Couleur Chaude (2010), de Julie Maroh, como matriz literária deste filme, mas reinventou-a para contar a história de Adèle, uma menina que se descobre sexualmente a partir da atração por uma garota de cabelos azuis (Léa Seydoux). A intensidade da direção de Kechiche se faz sentir em todas as sequências – não são apenas as polêmicas cenas de sexo explícito que escancaram a entrega do elenco, especialmente da protagonista, que já foi cooptada por Sean Penn para estrelar o ainda inédito The Last Face. Drama, França, 2013, 179min. Domingo, às 21h, no Max

Desconstruindo Harry

(Desconstructing Harry) – De e com Woody Allen. Baita filme de Allen que encontra sua força no nonsense: um escritor com bloqueio criativo passa a ser assombrado pelos seus antigos personagens, um deles, lá pelas tantas, numa das grandes piadas do mestre, aparecendo com um raro defeito, o de estar sempre fora de foco. Comédia, EUA, 1997, 96min. Na noite de domingo para segunda, à 0h, no Sony