Festim Diabólico

(Rope) – De Alfred Hitchcock. Com James Stewart, John Dall e Farley Granger. Acreditando serem superiores a um colega de faculdade, dois adolescentes matam-no por puro prazer, escondem o corpo em um baú e promovem uma pequena festa, para a qual convidam pessoas próximas do morto. Um dos mais prestigiados (e imperdíveis) suspenses de Hitchcock, adaptado da peça de Patrick Hamilton. Suspense, EUA, 1948, 80min. Telecine Cult, 16h40min

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Zodíaco

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(Zodiac) – De David Fincher. Com Jake Gyllenhaal, Mark Ruffalo e Robert Downey Jr. Baita suspense do diretor de A Rede Social (2010) e Clube da Luta (1999), sobre a história real de um serial killer que cometia uma série de crimes e avisava a polícia sobre os seus detalhes na Califórnia nos anos 1970. Em busca da fama, mandava cartas para os jornais, o que atiçou a curiosidade de um ilustrador. Para quem gosta do gênero, é difícil encontrar filme (muito) superior nos últimos anos. Suspense, EUA, 2007, 158min. Max Prime, 19h20min

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Clube dos Cinco

(The Breakfast Club) – De John Hughes. Com Emilio Esteves e Judd Nelson. Um dos melhores, se não o melhor entre os oito longas que Hughes, o mestre do humor adolescente oitentista, dirigiu entre 1984 e 1991. A história é a de cinco garotos que não têm nada em comum mas que passam a compartilhar experiências e veem as diferenças entre si ruírem ao ficarem de castigo no colégio. (Detalhe: um pouco antes, às 20h15min, passa Gatinhas e Gatões, outra saudosa gema do mesmo realizador.) Comédia dramática, EUA, 1985, 93min. Telecine Cult, 22h

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Birdman (Ou a Inesperada Virtude da Ignorância)

De Alejandro González Iñárritu. Com Michael Keaton, Edward Norton, Emma Stone e Zach Galifianakis. O filme da consagração do diretor mexicano de Amores Brutos (2000) e Babel (2006) – ao menos antes do resultado do próximo Oscar, que pode levá-lo à nova vitória com O Regresso (2015). Em Birdman, o plano-sequência é apenas a evidência mais clara do seu maneirismo ao narrar a história do ator que fez sucesso interpretando o super-herói homônimo e agora quer o reconhecimento artístico no teatro. Mas a história é boa, a trilha sonora funciona e os personagens secundários têm algo a acrescentar. O resultado é positivo, no fim das contas, vale a pena conferir. Drama, EUA, 2014, 119min. Telecine Pipica, 0h30min

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Bem-vindo a Nova York

(Welcome to New York) – De Abel Ferrara. Com Gérard Depardieu, Jacqueline Bisset e Marie Moute. Sem-vergonha e sem vergonha, Depardieu tem uma das atuações de sua vida como um poderoso executivo francês do FMI que compromete seus planos de se candidatar à presidência de seu país ao assediar sexualmente a camareira de um hotel nova-iorquino – qualquer semelhança com o rumoroso caso de Dominique Strauss-Kahn, em 2011, não é mera coincidência, como deixam claros os letreiros no início do filme. Insaciável e agressivo com as mulheres, ele se aproveita da força física e de seu poder econômico para subjugá-las – inevitável lembrar de títulos como o chocante Saló ou 120 Dias de Sodoma (de Pasolini, 1975), nos quais os abusos sexuais simbolizam relações de exploração social. Além de tudo, Bem-vindo a Nova York é instigante formalmente: tem um curioso uso da metalinguagem na primeira e na última sequências, além de se construir narrativamente alternando silêncios e cenas de uma crueza absolutamente impactante. Filmaço! Drama, EUA/França, 2013, 125min. Max Prime, 1h35min