As Horas

(The Hours) – De Stephen Daldry. Com Nicole Kidman, Julianne Moore e Meryl Streep. Com seu estilo acadêmico, o britânico Daldry já nos entregou filmes bastante interessantes, como O Leitor (2008) e Billy Elliot (2000). As Horas é o melhor de todos. São três histórias paralelas, todas sobre como a publicação do romance Mrs. Dalloway, que saiu nos Estados Unidos em 1925, afeta três gerações de mulheres – entre elas a da própria autora, Virginia Woolf. A música de Philip Glass é excelente, como de costume, e as três protagonistas estão todas em altíssimo nível. No Festival de Berlim, o trio dividiu o Urso de Prata de melhor atriz. No Oscar, deu Nicole Kidman, que, em sua melhor fase (seu filme seguinte seria Dogville), interpreta a escritora no auge de seu tormento (Virginia Woolf se suicidou em 1941). Drama, EUA/Grã-Bretanha, 2002, 114min. Sony, 19h30min

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Foto: Reprodução

A Lista de Schindler

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(Schindler?s List) – De Steven Spielberg. Com Liam Neeson, Ben Kingsley e Ralph Fiennes. O único longa pelo qual Spielberg ganhou os Oscar de melhor filme e direção é um bom exemplo de projeto que funciona para todos os públicos. A história do industrial alemão que usou suas conexões para libertar judeus dos campos de extermínio é fotografada em belo preto e branco por Janusz Kaminski – exceto por um pequeno detalhe. Drama, EUA, 1993, 195min. TCM, 22h

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Ela

(Her) – De Spike Jonze. Com Joaquin Phoenix. Hypado drama com um pé na ficção científica sobre um homem que se apaixona pela voz de um sistema operacional – e que na versão original é de Scarlett Johansson, o que faz sentido, convenhamos. Não, o filme não é afetado, tem um visual lindo (cálido, cheio de cores quentes) e está cheio de reflexões interessantes (não óbvias) sobre solidão. Drama, EUA, 2013, 126min. HBO, 18h05min

Bastardos Inglórios

(Inglorious Basterds) – De Quentin Tarantino. Com Christoph Waltz, Brad Pitt, Mélanie Laurent, Michael Fassbender, Diane Kruger e Daniel Brühl. Este é o melhor exemplo da genialidade de Tarantino: o diretor de Pulp Fiction (1994) mudou a história do século 20 (precisamente a II Guerra Mundial), usando sua exímia habilidade cênica e narrativa para fazer o espectador rir da tragédia. E se sentir vingado dos nazistas – entre outras sensações, todas boas, que se tem ao fim da sessão. Ação/Guerra, EUA, 2009, 152min. Telecine Action, 19h10min

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Salt

De Phillip Noyce. Com Angelina Jolie. Diretor de O Colecionador de Ossos (1999), Noyce assina este blockbuster que não subestima (muito) a inteligência do espectador. Trata-se de um filme de espionagem calcado na figura de uma femme fatale. Para embarcar nele, convém não cobrar plausibilidade dos feitos da heroína. Ação, EUA, 2010, 99min. Studio Universal, 22h e 1h50min