Termina nesta sexta-feira a 35ª edição da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, a maior maratona cinéfila do país. Na noite de quinta, o CineSESC recebeu a cerimônia de encerramento do evento, na qual foram anunciados os vencedores do Troféu Bandeira Paulista (entregues a projetos de realizadores estreantes) e os prêmios da crítica e do público, além dos homenageados com o troféus Humanidade e Itamaraty.

Continua depois da publicidade

>>> Veja a cobertura da Mostra de SP no blog CineclubeZH

Era uma Vez na Anatólia, do turco Nuri Bilge Ceylan, foi o melhor filme da Mostra para os críticos. Já o público consagrou a produção francesa Frango com Ameixas, de Marjane Satrapi e Vincent Parannaud, e a produção norte-americana Desapego, de Tony Kaye. O troféu Humanidade – que agora se chama Humanidade Leon Cakoff, em homenagem ao fundador do evento, morto seis dias antes do início desta 35ª edição – foi entregue ao iraniano Mohsen Makhmalbaf e ao egípcio naturalizado canadense Atom Egoyan.

O austríaco Respirar, de Karl Markovics, foi o grande vencedor do Troféu Bandeira Paulista para melhor filme ficcional, enquanto o indiano Marathon Boy, de Gemma Atwal, ganhou o Bandeira Paulista de melhor documentário. Veja a lista completa dos premiados abaixo:

Continua depois da publicidade

Troféu Bandeira Paulista

Melhor filme: Respirar, de Karl Markovics (Áustria)

Melhor documentário: Marathon Boy, de Gemma Atwal (Índia/Reino Unido/EUA)

Melhor ator: Théodór Júliusson, por Vulcão (Islândia/Dinamarca)

Melhor atrz: Alina Levshin, por Combat Girls (Alemanha)

Prêmio da crítica

Era uma Vez na Anatólia, de Nuri Bilge Ceylan (Turquia/Bósnia-Herzegovina)

Prêmio do público

Melhor filme internacional: Frango com Ameixas, de Marjane Satrapi e Vincent Paronnaud (França/Alemanha/Bélgica), e Desapego, de Tony Kaye (EUA)

Melhor filme brasileiro: Teus Olhos Meus, de Caio Sóh

Melhor documentário brasileiro: Raul – O Início, o Fim e o Meio, de Walter Carvalho, e Vai-Vai: 80 Anos nas Ruas, de Fernando Capuano

Melhor documentário internacional: Batidas, Rimas & Vida: as Viagens de A Tribe Called Quest, de Michael Rapaport (EUA)

Continua depois da publicidade

Prêmio da Juventude: Uma Incrível Aventura, de Debs Gardner-Paterson (África do Sul/Ruanda/Reino Unido)

Prêmio Itamaraty

Melhor filme brasileiro: Eu Receberia as Piores Notícias de seus Lindos Lábios, de Beto Brant e Renato Ciasca

Melhor documentário brasileiro: Raul – O Início, o Fim e o Meio, de Walter Carvalho

Prêmio pelo conjunto da obra: Hector Babenco

Prêmio Humanidade Leon Cakoff

Atom Egoyan

Mohsen Makhmalbaf