Nesta terça-feira, foi revelado o grande vencedor do Troféu Redentor 2015 do Festival do Rio: Boi Neon, de Gabriel Mascaro, saiu com os prêmios de melhor longa de ficção, melhor roteiro, melhor direção de fotografia e melhor atriz coadjuvante (Alyne Santana). Pela terceira vez em quatro anos um longa pernambucano conquista o Festival do Rio, depois de O som ao redor (2012) e Sangue azul (2014).
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O prêmio de direção foi dividido entre dois cineastas cariocas que estrearam em longas este ano: Anita Rocha da Silveira, por Mate-me por favor, e Ives Rosenfeld, por Aspirantes. E os rostos jovens se repetiram na premiação de atores: Ariclenes Barroso e Julia Bernat, de Aspirantes, ganharam ator e atriz coadjuvante (ela, empatada com Santana); Valentina Herszage, de Mate-me por favor, foi escolhida a melhor atriz; enquanto Caio Horowicz, de Califórnia, foi o melhor ator coadjuvante.
Mas não só de novatos fez-se a premiação do Festival 2015: Ruy Guerra levou o Prêmio Especial do Júri por seu Quase memória.
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O prêmio de melhor documentário ficou com Olmo e a gaivota, de Petra Costa e Lea Glob, enquanto a melhor direção em documentário ficou com Maria Augusta Ramos por Futuro junho. Na mostra Novos Rumos, o grande vencedor foi Beira-mar, dos também estreantes em longa Filipe Matzembacher e Marcio Reolon, que já haviam ganhado o Prêmio Especial do Júri Felix na noite de domingo.
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Entre os curtas, o escolhido na competição oficial foi Pele de pássaro, de Clara Peltier; e na Novos Rumos foi Outubro acabou, de Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes.
Já o prêmio do público ficou com Nise – O coração da loucura, de Roberto Berliner (ficção), Betinho – A esperança equilibrista, de Victor Lopes (documentário), e Até a China, de Marão (curta).
Veja a lista completa de vencedores:
Première Brasil
Melhor longa-metragem de ficção – Boi Neon, de Gabriel Mascaro
Melhor longa-metragem de doc – Olmo e a Gaivota, de Petra Costa
Melhor curta-metragem – Pele de pássaro, de Clara Peltier
Melhor diretor de ficção – Ives Rosenfeld (Aspirantes) + Anita Rocha da Silveira (Mate-me por favor)
Melhor diretor de doc – Maria Augusta Ramos (Futuro Junho)
Melhor atriz – Valentina Herszage (Mate-me por favor)
Melhor ator – Ariclenes Barroso (Aspirantes)
Melhor atriz coadjuvante – Julia Bernat (Aspirantes) e Alyne Santana (Boi Neon)
Melhor ator coadjuvante – Caio Horowicz (Califórnia)
Melhor fotografia – Diego Garcia (Boi Neon)
Melhor montagem – Sérgio Mekler (Campo Grande)
Melhor roteiro – Gabriel Mascaro (Boi Neon)
Prêmio especial do júri – Quase memória, de Ruy Guerra
Novos rumos
Melhor filme – Beira-mar, de Filipe Matzembacher, Marcio Reolon
Melhor curta – Outubro acabou, de Karen Akerman, Miguel Seabra Lopes
Prêmio especial do júri – Jonas, de Lô Politi
Prêmio Fipresci (Júri composto por Christian Petterman, Flávia Guerra e Ricardo Cota)
Melhor longa latino-americano – Te prometo anarquia, de Julio Hernández Cordón
Júri voto popular
Melhor longa ficção: Nise – O Coração da Loucura, de Roberto Berliner
Melhor longa documentário: Betinho – A Esperança Equilibrista, de Victor Lopes
Melhor curta: Até a China, de Marão