A família do Parque Zoobotânico de Brusque está maior desde o início deste mês. A vinda de seis filhotes trazidos por três diferentes órgãos ambientais movimentou a área de berçário e está empenhando toda a equipe do parque para garantir o desenvolvimento dos pequenos.
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Os novos moradores são duas corujas-de-igreja, levada pela Polícia Ambiental de Blumenau, duas jiboias, entregue pela Polícia Ambiental de Joinville, uma tamanduá-mirim, transferida pela Fundação Municipal de Meio Ambiente de Brusque (Fundema), e uma cobra do milho. Todos são filhotes e recebem cuidados especiais.
A veterinária do Parque Zoobotânico, Milene Zapala, conta que alguns animais são frutos de apreensões ou doações que envolveram os órgãos ambientais e que estão sob atenção permanente dos funcionários do parque.
– No caso das corujas, por exemplo, uma delas caiu do ninho quando estava na natureza e chegou a fraturar uma pata. Após o resgate ela foi levada para o raio-x, recebeu tratamento e agora já está se recuperando bem. Os cuidados com todos são constantes – conta.
Os animais não estão em exposição e a continuidade ou não deles no parque de Brusque deve depender do desenvolvimento dos filhotes. Todo o processo e recintos de abrigo dos animais seguem as normativas do Ibama. O Parque Zoobotânico de Brusque já recebia animais para exercer papel de berçário, mas os novos hóspedes inauguram uma nova fase após reformas nos espaços do parque.
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Cuidados e alimentação
A alimentação dos filhotes é feita de acordo com a necessidade de cada um. Um dos desafios é o cuidado com o frio, já que eles devem manter uma temperatura adequada para que consigam se desenvolver. A veterinária explica que os cuidados com os filhotes são primordiais, sobretudo por estarem fora do habitat e sem as mães.
Alimentação
Jiboia
São alimentadas com ratos pequenos, uma vez por semana. Recebem o calor adequado nesse período de inverno, com placas de aquecimento específicas.
Cobra do milho
Alimentada com um pequeno pedaço do rabo dos ratos, isso a cada quatro ou cinco dias. Recebe o calor adequado nesse período de inverno, placas de aquecimento específicas.
Corujas
Alimentação especial à base da carne de ratos que simula a alimentação materna é feita de três em três horas. Elas ficam em local adequado com cobertores.
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Tamanduá-mirim
É alimentada com uma papa desenvolvida especialmente para ela. Também é feita a coleta de madeira com cupim, para que ela coma esses pequenos animais. As refeições são dadas de três em três horas. Para o aquecimento são utilizados cobertores e ar quente.