Um filhote de macaco-prego resgatado pela Fundação Jaraguense do Meio Ambiente (Fujama) chamou a atenção ao aparecer em uma espécie de “selfie”. A imagem do animal, apelidado carinhosamente de Chiquinho pela equipe, foi registrada na última terça-feira (25).
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Igor Martins, médico veterinário especializado em animais silvestres e exóticos que atende animais resgatados pela Fujama, conta que estava fazendo a limpeza do local onde ficam os bichinhos em sua clínica quando percebeu que estava sendo seguido pelo macaquinho.
— Daí ele começou a interagir e eu botei a mão no bolso pra pegar o celular e tirar uma foto. Nisso, ele colocou a mão no aparelho, por isso ficou bem similiar a uma selfie. Achamos bacana e publicamos nas redes sociais — explica o veterinário.

Chiquinho chegou à clínica veterinária na manhã do dia 11 de janeiro. Ele foi encontrado por uma morador da cidade no dia anterior, caído dentro de um poça de lama. Igor suspeita que o filhote tenha caído do colo da mãe em meio ao temporal registrado durante a noite.
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— Às vezes, na hora da chuva forte, ela [a mãe] saiu correndo, pulou entre uma árvore e outra e ele acabou escorregando e caindo — afirma.
Esperto e saudável
O veterinário Igor conta que Chiquinho chegou ao local com bastante fome, magro e com hipoglicemia (baixa concentração de glicose no sangue), já que estava praticamente há dois dias sem uma alimentação correta.
Ele conta que o morador que o resgatou deu toda assistência e deixou o animal aquecido, mas, mesmo assim, ele apresentou baixa temperatura quando foi examinado pela primeira vez.
— Mas atualmente ele está muito bem, esperto. Está mamando super bem, recebendo a suplementação necessária para a espécie. Nós já começamos também a dar frutinhas pra ele. Então tem comido maçã, banana… mas isso é aos poucos — diz.
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O profissional ainda diz que não há prazo para o Chiquinho receber alta. Apesar de saudável, o intuito é que ele aprenda a se alimentar sozinho. A expectativa é que, em três meses, ele esteja pronto para ganhar um novo lar.
Como desde muito cedo perdeu o contato com a natureza, há a possibilidade de que o bichinho seja levado para um zoológico para continuar tendo a assistência necessária.
— A gente quer encaminhar o Chico pra um local que ele tenha, se não os mesmos, até melhores cuidados que recebe aqui com a gente. Não temos ideia de quando vamos dar alta, mas estamos procurando o melhor pra ele — destaca.
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