A Polícia Civil segue investigando as circunstâncias da morte do coronel da reserva da Polícia Militar Silvio Gomes Ribeiro, 54 anos. Nesta quarta-feira (29), dois filhos de Tânia Zapelline Ribeiro, suspeita de cometer o crime, compareceram para prestar depoimento, mas preferiram ficar em silêncio.

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O advogado Cláudio Dalledone, que assumiu a defesa da mulher, esteve com eles na delegacia na tarde desta quarta.

— Eles estão muito abalados com a tragédia, com a mãe presa e o padrasto morto. Estão numa situação de abalo psicológico muito grande, e se valeram de um dispositivo legal para, por ora, se recusar a falar — declarou.

Dalledone afirmou que o caso está envolto em "muita especulação", alegando que ainda não há evidências suficientes para apontar nenhum caminho. Ele disse também que está avaliando "as nuances do procedimento" para, a partir daí, tomar as medidas necessárias para a defesa.

O Coronel Ribeiro, como era conhecido, foi encontrado morto no começo da tarde do último dia 22 dentro de seu apartamento, no bairro Estreito, região continental de Florianópolis. Segundo a Polícia Civil, Tânia teria confessado o crime e alegado legítima defesa.

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Ainda de acordo com a polícia, a mulher disse que usou um haltere para se defender, pois teria sido ameaçada ao tentar evitar um ato de suicídio do marido. Tânia foi presa em flagrante e, dias depois, teve a prisão convertida em preventiva.

O caso está com a Delegacia de Homicídios da Capital, sob a responsabilidade da delegada Salete Mariano Teixeira. Em entrevista por telefone, Salete preferiu não dar detalhes sobre a investigação.

— As investigações ainda estão em andamento. O prazo dado pela Justiça para a conclusão do inquérito é de 10 dias, e o trabalho é sigiloso — disse.

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