Os filhos do ator Paulo Gustavo e do médico Thales Bretas completaram dois anos no início de agosto: Romeu nasceu no dia 3 de agosto de 2019, e Gael, no dia 13. Os meninos nasceram nos Estados Unidos, por meio do procedimento popularmente conhecido como “barriga de aluguel”; e foram fruto da segunda tentativa de Paulo e Thales de se tornar pais.
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Desde a morte de Paulo Gustavo, em maio deste ano, por complicações da Covid-19, Thales passou a criar os filhos sozinho – com ajuda, claro, da família de Paulo Gustavo, especialmente a irmã e a mãe do humorista. Na internet, os fãs acompanham a rotina de Thales, desejando ao médico força para lidar com a perda do marido. Recentemente, Thales chamou atenção ao participar de campanhas de Dia dos Pais, em que falou mais sobre como se sente, e como tem sido a rotina com Romeu e Gael.
Saiba mais abaixo.
Os filhos de Paulo Gustavo e Thales Bretas são gêmeos?
Romeu e Gael não são gêmeos: os dois têm genéticas diferentes, e nasceram em dias diferentes. Os meninos, porém, são geneticamente meio-irmãos: os óvulos usados na gestação dos dois vieram da mesma doadora.
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Como foi o processo de inseminação artificial?
Romeu e Thales foram concebidos com óvulos da mesma doadora; uma mulher que Paulo Gustavo e Thales Bretas não conheceram. Foram criados dez embriões: cinco com o sêmen de Paulo Gustavo; e cinco com o sêmen de Thales. Duas mulheres, nenhuma delas a doadora dos óvulos, agiram como “barrigas de aluguel”: uma deu à luz Romeu, e a outra, Gael.
– Geneticamente, Romeu é do Thales e Gael é meu – contou Paulo Gustavo, ainda em 2019, em uma entrevista no YouTube. – A gente nem faz essa distinção, imagina, nem pensa nisso. Eu estou falando isso para falar uma única coisa: o Gael tem um fogo no c* que nem eu tenho, já é igual a mim; e o Romeu é igual ao Thales, ele é carinhoso, romântico, ele chora, tá sempre com uma gotinha no meio da bochecha. O Romeu fica querendo abraçar o irmão para dizer que ama, e o irmão tem horror, é que nem eu, tem horror de ficar dando abraço. Aí você fala “vai lá, dá um beijo no seu irmão”, e o Gael faz “aaaa” e sai correndo.
O processo de contratação de uma barriga de aluguel no exterior custa entre US$ 40 mil e US$ 120 mil – valor que já inclui o tratamento da mulher que vai gerar a criança, o parto, e mesmo os processos jurídicos.
Quando e onde os filhos de Paulo Gustavo e Thales Bretas nasceram?
O nascimento aconteceu em agosto de 2019, em San Diego, na Califórnia, Estados Unidos. Romeu nasceu em 3 de agosto; e Gael, no dia 13. A ideia era que os dois nascessem no mesmo dia, mas uma das barrigas de aluguel teve complicações e entrou em trabalho de parto antes do previsto. Romeu passou alguns dias na UTI, devido a problemas respiratórios.
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Primeira tentativa
Paulo Gustavo e Thales Bretas haviam tentado ser pais ainda em 2017, também por meio de uma barriga de aluguel, mas dessa vez de gêmeos. A mulher, porém, entrou em trabalho de parto muito cedo, e os bebês não sobreviveram.
– Estamos muito tristes, mas fortes, e acreditamos que tudo isso tem algum porquê que saberemos mais para frente – escreveu Paulo Gustavo em seu Instagram, na época. – Somos jovens e saudáveis. Portanto, vamos começar tudo de novo ano que vem! Seremos pais, mas um pouco mais para frente!
Repercussão depois da morte de Paulo Gustavo
Recentemente, em uma campanha publicitária de Dia dos Pais, Thales publicou um vídeo falando como tem criado os filhos desde a morte de Paulo Gustavo: o médico contou que sempre quis ter filhos, mas não imaginava que seria possível devido ao preconceito social; o que mudou quando conheceu o humorista.
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– Foi a experiência mais linda e desafiadora do nosso casamento – falou, sobre o nascimento de Romeu e Gael. – Dois filhos para dois pais. E eu tive o privilégio de viver essa realidade por quase dois anos. Agora só tem eu, e é uma responsabilidade diferente ser pai sozinho. Pra mim, não existe pai gay. Existe ser pai. E ser pai é cuidar, educar, acolher, crescer junto. Então, não tem diferença se é homo ou heterossexual. Não muda nada. O que transforma é o amor.
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– Há dois anos eu me esforço ao máximo para ser esse pai para os meus filhos – prosseguiu. – Eu fico exausto e preenchido. É uma sensação louca continuar vivendo mesmo depois de perder meu grande amor. Eu acordo e levanto. Não tem outro jeito; a vida se impõe. Aí eu olho para os meus filhos, para a minha família, para os meus amigos, para as minhas lembranças, e continuo. Por eles, por mim e pelo Paulo, para sempre.
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