O filho de Francisco Wanderley Luiz, morto em explosões na Praça dos Três Poderes, afirma que o pai havia se mudado para Brasília depois de brigas familiares. Guilherme Antônio disse ao Metrópoles que estava há meses sem falar com Francisco.

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— Ele tinha uns problemas pessoais com a minha mãe e estava muito abalado com a situação, e ele viajou. Foi só isso que ele falou. Ele só queria viajar. A intenção dele era ir para o Chile — contou Guilherme sobre o pai.

Guilherme Antônio tem 28 anos e é chaveiro, assim como o pai, que tinha 59 anos. O homem é de Rio do Sul, no Vale do Itajaí. Francisco teria alugado uma casa em Ceilândia, na região administrativa de Brasília, há “vários meses”, segundo a PF.

Vídeo revela como foi ação em frente ao STF de autor do ataque em Brasília; assista

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Como ocorreram as explosões

As explosões ocorreram por volta das 19h30min. Primeiro, foram detonados explosivos em um carro estacionado no anexo 4 da Câmara dos Deputados, próximo ao STF. Em seguida, houve e explosão de artefatos no corpo do autor do ataque, em frente à sede do Supremo.

Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal, Francisco portava uma mochila e ao chegar em frente à estátua da Justiça, tirou um extintor de dentro da bolsa e uma camiseta. Os seguranças se aproximaram do homem, momento em que ele abriu a camisa e os advertiu que não se aproximassem.

Em seguida, Francisco teria colocado o extintor no chão e retirou artefatos da mochila, os atirando contra a estátua. Em seguida, tirou outro explosivo da mochila, colocou sobre a cabeça, se deitou no chão e aguardou a explosão.

Quem é Francisco Wanderley Luiz

Ex-morador de Rio do Sul, no Vale, Francisco Wanderley Luiz foi candidato a vereador pelo PL nas eleições de 2020, mas não foi eleito. Ele era o dono do carro que explodiu, um Kia/Shuma prata, emplacado em Palhoça, na Grande Florianópolis.

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Conhecido como Tiü França, Francisco era chaveiro, casado, e tinha 59 anos. Nas redes sociais dele, mensagens radicais foram encontradas e, agora, a PF deve investigar o caso, que foi relacionado ao inquérito das milícias digitais.

Segundo a Globonews, Francisco participou de uma visita pública ao prédio da Câmara e do Supremo Tribunal Federal (STF) durante a semana.

Autor das explosões era natural de Rio do Sul

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