Paciência. Esta é a palavra de ordem para quem usa a Rodovia Jorge Lacerda (SC-470) para ir de Blumenau ao Litoral. Antes, o movimento era mais intenso no sentido inverso, mas agora afeta todos os motoristas, principalmente pela proximidade com as festas de outubro e o verão. Em horários de pico, como o início da tarde, os congestionamentos chegam a quase quatro quilômetros.
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E nem precisa ser sexta-feira. O trecho, que em dias de pouco movimento é percorrido em cinco minutos, passa a ser feito em 10, 15, 20 e até 30 minutos dependendo do fluxo na rodovia. A estimativa da Diretoria de Trânsito de Gaspar é de que 24 mil veículos trafegam todos os dias pela rodovia. Terça-feira passada, o repórter voador do Santa, Patrick Rodrigues, registrou imagens aéreas da Malhas Isensee até o primeiro semáforo após o novo viaduto de Gaspar, na Avenida das Comunidades (trecho municipalizado da Rodovia Jorge Lacerda).
Nas fotos, é possível perceber que os 3,6 quilômetros estão congestionados.
– Faz uns cinco anos que a situação está complicada. Muitos clientes reclamam do movimento e das filas. Alguns deles deixam de parar aqui por terem perdido muito tempo no congestionamento. Espero que depois desta obra as coisas se ajeitem – lamenta Laércio Saramento, proprietário de uma padaria às margens da via.
A obra a que Saramento se refere é a construção do viaduto no cruzamento entre a Avenida das Comunidades e a Rua Mário Vanzuita, com previsão para ser concluído em um mês. No momento, apenas a parte superior do elevado está pronta. A estrutura inferior continua fechada, impossibilitando que os motoristas que saem da Mário Vanzuita, vindos do Bairro Gasparinho, possam cruzar sob o viaduto e seguir para a Margem Esquerda.
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Redução na interferência da rodovia é o grande objetivo
Com isso, eles recorrem a alternativas que inclui obrigatoriamente a passagem pela Jorge Lacerda. Assim, quem está na rodovia precisa reduzir a velocidade para dar espaço aos motoristas de Gaspar, o que provoca a lentidão.
– Hoje não tem muita solução. Tem a ponte Hercílio Deeke em reforma, o viaduto em obras e o número de carros aumenta todos os dias. Com o viaduto pronto, vamos amenizar o problema, mas ainda teremos que trabalhar em algo maior para resolver os congestionamentos – admite a secretária de Planejamento Urbano de Gaspar, Patrícia Sheidt.
As alternativas, segundo o diretor de Trânsito de Gaspar, Jackson dos Santos, estão em mudanças que visem a deixar a rodovia sem interferências. Duas delas serão testadas ao fim da obra do viaduto. A diretoria pretende construir dois pontos de retorno próximos à empresa Linhas Círculo e retirar uma rotatória na Avenida das Comunidades, depois do novo viaduto.
Veja a reportagem completa na edição imrpessa do Santa deste fim de semana