Na temporada, todo dia tem fila na SC-401 sentido Norte da Ilha, mas é só entrar à esquerda na entrada do bairro Cacupé para encontrar uma calmaria que chega a ser estranha para esta época do ano. É só seguir a estrada que passa pelo charmoso Santo Antônio de Lisboa até o Sambaqui para encontrar várias prainhas lindas e cheias de tranquilidade.

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O mar é calmo, sem ondas e com algumas pedras e a areia é daquelas mais grossas – quem gosta pode até procurar por conchinhas. Em quase todas as praias também há árvores que fazem uma sombra agradável. Ah, com exceção de um ponto no Sambaqui, próximo à servidão Paraíso das Flores, e de outro ponto no Cacupé que apareceu pela primeira vez na temporada como impróprio no relatório divulgado no último dia 2, todos os outros locais analisados pela Fatma estão próprios para banho. Então por que não fugir do roteiro mais comum e não curtir uma prainha menos óbvia na Ilha?

Bruna, mãe da pequena Júlia, gosta do Cacupé pela segurança
Bruna, mãe da pequena Júlia, gosta do Cacupé pela segurança (Foto: Yasmine Holanda Fiorini / Agencia RBS)

No dia da visita do #DCpelaspraias, algumas famílias curtiam o sol e a vibe sossegada do bairro. Bruna da Silveira, moradora do Monte Verde, estava com a filha. Ela conta que costuma ir no Cacupé há algumas temporadas para fugir do movimento e também por causa do mar, que acredita ser mais seguro para a pequena Júlia brincar tranquila.

— Ontem a gente foi para Jurerê mas tem muita muvuca, dá medo da criança se perder — diz. A dica dela é trazer a própria comida, pois nas praias do bairro não há barraquinhas.

Moradora do Centro, Vanessa Rosa costuma ir com as amigas para Jurerê mas com os pais vai sempre em Cacupé
Moradora do Centro, Vanessa Rosa costuma ir com as amigas para Jurerê mas com os pais vai sempre em Cacupé (Foto: Yasmine Holanda Fiorini / Agencia RBS)

A estudante de medicina Vanessa Martins Rosa, do Centro, estava com a mãe e o pai – que estava na calçada, curtindo na sombra, enquanto a esposa e a filha se bronzeavam.

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— A gente vem com frequência quando vem os três. Quando o pai tá junto ele gosta de ficar na sombra — conta.

No Sambaqui, a infraestrutura já é melhor. É possível fazer um passeio de stand-up no SUP Sambaqui, em frente à Marina Guará, por R$ 30 a hora e R$ 20 a meia. Mais para frente, na Ponta do Sambaqui, vale um lanche na Barraca da Tere – os preços estão mais baixos que em outras praias, inclusive. A caipirinha, por exemplo, custa R$ 10 e a porção de batata-frita, R$ 8.

Ponta do Sambaqui estava mais movimentada que o Cacupé, mas ainda assim tinha bastante espaço livre na areia
Ponta do Sambaqui estava mais movimentada que o Cacupé, mas ainda assim tinha bastante espaço livre na areia (Foto: Yasmine Holanda Fiorini / Agencia RBS)

Em um cantinho escondido entre as pedras, duas irmãs de Estrela, no Rio Grande do Sul, curtiam um chimarrão com a mãe. Era o primeiro dia de férias da família, mas elas já conheciam a região da Ponta do Sambaqui de outros verões.

— É a melhor praia daqui, não tem. Todo mundo fala do Campeche, mas não tem essa natureza linda que tem aqui. Vale a pena — opina Viviane Spellmeier.

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Confira no mapa a balneabilidade das praias segundo a Fatma: