Depois de mais de 10 dias, o movimento intenso de caminhões no Porto de Imbituba, no Sul do Estado, começa a se dispersar. Na última segunda-feira (17), a fila chegou a cinco quilômetros no acostamento da Avenida Marieta Konder Borhausen, que dá acesso ao porto.

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De acordo com o diretor da empresa de estocagem Fertisanta, Pedro Kuzniecow, a situação já teria sido resolvida e a nova fila formada seria “o normal de todos os dias, que chega e aguarda para descarregar”.

O acúmulo de caminhões teria intensificado logo após o Carnaval devido ao recesso do feriado na Fertisanta. O problema teria sido causado por um carregamento às pressas de 60 mil toneladas de soja em um navio, previsto em contrato.

Para o presidente da Federação das Empresas de Transportes e Cargas e Logística no Estado de Santa Catarina (Fetrancesc), Pedro Lopes, o problema das frequentes filas pode complicar ainda mais caso nada seja feito. De acordo com ele, foram descarregadas menos de 10% das 600 mil toneladas de soja contratadas pela Fertisanta para este ano.

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– O contrato é muito positivo para Santa Catarina e para o porto, mas é um volume que surpreende e também cria um problema – diz Lopes.

Para encontrar uma solução para as filas, Lopes irá se reunir no final da tarde desta terça-feira, em Florianópolis, com o presidente da SC Par, administradora do porto, e o prefeito de Imbituba.