O Figueirense deu um passo à frente na luta contra o rebaixamento. Garantiu três pontos que só o Vasco tem entre os adversários diretos. Venceu a Ponte Preta por 1 a 0 no Estádio Moisés Lucarelli, na noite desta quarta-feira, e chegou a 39 pontos no Campeonato Brasileiro. Mais perto da permanência, o time quebra sequência de quatro partidas sem vitória e reencontra confiança para o jogo de domingo, às 17h, em casa, contra a Chapecoense.

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Hudson Coutinho exalta vitória do Figueirense: “Tem que ser muito valorizada”

Paulo Branchi solta a voz e narra o gol da vitória do Figueirense contra a Ponte

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Pela tabela, o Figueirense sai na mesma colocação, a 15ª, com dois pontos de vantagem sobre o primeiro time do Z-4. Depois de tantas rodadas em que reclamou da arbitragem, desta vez o Furacão foi favorecido, pois chegou à vitória com um pênalti inexistente. Valeu por garantir vitória em Campinas, coisa que Joinville, Coritiba, Avaí e Goiás não conseguiram.

A história de Ponte Preta x Figueirense foi definida pelo que ocorreu no 11º minuto. O Pênalti marcado naquele instante determinou como seria o restante da partida. Clayton, o decisivo, foi acionado pelo lado direito da área, setor pelo qual já havia levado problemas aos donos da casa.

O atacante do Furacão cruzou, perto da linha de fundo, e a bola desviou no zagueiro Ferron, que já teve passagem pelo Orlando Scarpelli. O árbitro Francisco Carlos do Nascimento viu toque de mão. As imagens de televisão, ao contrário, mostram que o jogador tirou com a cabeça.

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Dois minutos depois, quando a reclamação dos atletas da Ponte acabou, Clayton fez o que dele se espera. Principal nome do time, bateu no canto direito e marcou o gol. Tão cedo com um placar favorável, o Figueirense adotou uma estratégia clara: deixar os donos da casa correrem com a bola, mas sem chegarem com perigo.

Se o 1 a 0 bastava, o time treinado por Hudson Coutinho assumiu os riscos de segurar o resultado. Deu certo. Pra disso, o primeiro tempo fechou com 64,2% de posse de bola da Ponte Preta, contra 35,8% do Furacão.

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O número alto de domínio do jogo não demonstra superioridade, pois o time de Campinas finalizou pouco. Perigo, mesmo, só em cobrança de falta de Clayson, aos 16 minutos, em que a bola passou perto da trave. Outro dado que mostra a pouca atuação ofensiva dos dois times: foram, no total, mais cartões amarelos (cinco) do que chutes certos a gol (três) na primeira etapa.

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A aposta na manutenção do placar também trouxe um ônus ao time catarinense. Foi difícil parar a Ponte, que faz boa campanha e, por isso, está perto do G-4. A sequência de faltas atraiu o adversário e resultou em punições aos jogadores do Figueirense: Clayton, Juninho e Fabinho levaram cartão amarelo por faltas, e Carlos Alberto, por reclamação.

A postura dos times foi mantida no segundo tempo. Macaca no ataque, Figueira na defesa. Desta vez, com criação de mais chances pela equipe da casa. A competência e a sorte de Alex Muralha foram determinantes. Aos 23 minutos, o goleiro espalmou após chute de longe de Biro Biro, que arriscou de fora da área. Aos 31, Borges bateu da marca do pênalti e por pouco não acertou o gol.

Ficha técnica:

Ponte Preta 0

Marcelo Lomba; Rodinei, Ferron, Renato Chaves e Juninho; Fernando Bob e Elton (Leandrinho); Cristian (Diego Oliveira), Clayson e Biro Biro; Alexandro (Borges). Técnico: Felipe Moreira.

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Figueirense 1

Alex Muralha, Leandro Silva, Marquinhos, Thiago Heleno e Juninho (Marquinhos Pedroso); Fabinho, Paulo Roberto, Yago (Dener) e Carlos Alberto (Rafael Bastos); Clayton e Dudu. Técnico: Hudson Coutinho

Gol: Clayton (F), aos 13 minutos do primeiro tempo.

Cartões amarelos: Ferron, Diego Oliveira, Renato Chaves, Rodinei (P); Juninho, Clayton, Carlos Alberto e Fabinho (F)

Local: Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas

Arbitragem: Francisco Carlos do Nascimento (AL), auxiliado por Marcio Eustaquio Santiago (MG) e Pedro Jorge Santos de Araujo (AL)

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Público: 4.153 pessoas

Renda: R$ 56.150