Seis jogadores do Figueirense não irão mais trabalhar com o grupo principal, que luta pela permanência do time na Série B do Campeonato Brasileiro. Os nomes, no entanto, não foram divulgados pelo CEO Alex Bourgeois, que conversou com a imprensa na manhã desta sexta-feira. Acompanhado dos advogados Cláudio Vernalha e Luiz Gustavo Mesquita, também investidores do Figueira, ele falou com os jornalistas em café da manhã no Orlando Scarpelli para tentar esclarecer os planos da gestão do agora clube-empresa.
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O afastamento de jogadores foi definido junto à comissão técnica na véspera. Os dirigentes ainda comunicam atletas e representantes sobre a decisão e, por este motivo, os nomes ainda não foram informados pelo clube – o que deve ocorrer quando todos os seis foram notificados. Este foi um dos temas da conversa, sem possibilidade de registro de imagens por parte da imprensa, por determinação do Figueirense.
Nela, Bourgeois informou que os atuais investidores do Figueirense são os três que estiveram reunidos com a imprensa e que pretendem desembolsar até R$ 20 milhões para sanar contas deste ano e pela permanência da equipe na Série B – valor que pode variar, mas não ultrapassar a cifra. A contratação de jogadores, que precisariam ser inscritos até o dia 18 do próximo mês, não está descartada. No entanto, conforme o dirigente, não há acerto. O meia-atacante Luiz Fernando, da base, foi integrado ao profissional, que contará com 30 atletas – a estimativa é de que 42 jogadores perfaçam o plantel atual (há diferença entre o que o departamento de futebol considera do elenco).
Os cartolas falaram ainda sobre a possibilidade de mais investidores embarcarem no projeto. Haverá captação, inclusive com oferta de “produtos financeiros”, mas não há empreendedores do país ou do exterior no projeto até o momento, conforme a expectativa quando da apresentação da proposta de clube-empresa há quase um mês. Inclusive, o advogado Cláudio Vernalha informou que, por exemplo, o Figueirense estar na Libertadores até 2022 faz parte do plano de ação da nova gestão, e não uma meta contratual, como um título nacional de expressão em até 20 anos – período do contrato vigente com o grupo de investidores.
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