A tecnologia no Figueirense segue em dia. Desde o início da temporada 2013, os jogadores do alvinegro vêm utilizando em treinamentos e determinados jogos o aparelho GPS, que mede a distância percorrida e a intensidade de velocidade durante as partidas e atividades preparatórias, como treinamentos técnicos e físicos.
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A iniciativa de implantar o uso do aparelho, busca aumentar a preparação para a temporada. Membro do departamento médico do Figueirense, o fisiologista Tiago Cetolin explica a importância do uso do GPS, além de ressaltar também como são realizadas as coletas de dados de performance dos atletas.
– Consideramos entre os dados mais importantes que coletamos a distância percorrida total e também as chamadas corridas de alta velocidade que chamamos de sprint. Após isso analisamos algumas faixas de velocidade muito alta que eles percorrem e é onde conseguimos perceber se o atleta teve alguma melhora ou não – explica o fisiologista.
Durante um treino ou jogo, cada atleta tem o seu desempenho físico considerado positivo ou negativo, exigindo alguns avanços em determinadas atividades. Sendo assim, cada jogador recebe uma análise individual do fisiologista e de preparadores físicos que trabalham intensamente para deixar os jogadores bem condicionados.
– A gente analisa os dados e vê quanto este atleta percorreu, quantos sprints fez e cruzamos com outras informações de controle bioquímico para ver se o atleta está desgastado ou não. Se ele não estiver nas condições que consideramos ideais, é realizado treinamentos específicos para que aconteça esta melhora – ressalta Tiago.
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O cuidado com a parte física, deve partir também de cada atleta individualmente fora dos campos. Já no ambiente de treinamentos e jogos, os próprios jogadores mostram interesse em conhecer de perto o seu desempenho com detalhes em números e analisar o quanto podem melhorar para ficar nas condições ideais que o futebol atual exige.
– Logo após os jogos os jogadores me perguntam quantos quilômetros correram, quantos sprints deram e como foi o seu desempenho. Como o futebol depende de muitos fatores hoje em dia, não temos uma média exata de quantos quilômetros os atletas percorrem e com isso passamos a ter a nossa prioridade em controlar se os atletas conseguem manter o mesmo desempenho durante o ano e ai sim passamos a ter uma coleta de dados mais detalhada – afirma Tiago, que considera positiva a distância entre oito e dez quilômetros percorridos em uma partida.