Em uma tarde em que os protagonistas alvinegros sentiram o peso da decisão, o Figueirense esteve apático e acabou derrotado no Orlando Scarpelli. Desde os primeiros minutos o alvinegro não conseguiu ditar o ritmo do jogo e as estrelas não brilharam. Fernandes, Maicon e Breitner nervosos e com atuações discretas, não exibiram o bom futebol dos último jogos e frustaram o torcedor.
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Diferentemente das últimas exibições no Orlando Scarpelli, foi o Criciúma quem ditou o ritmo desde o inicio. As boas tramas do meio de campo envolvente do Figueirense, não aconteciam. O sistema defensivo armado pelo técnico Macuglia, do Criciúma, impediu a movimentação intensa do alvinegro.
O ídolo Fernandes, que no meio da semana recebeu uma placa pelos 100 gols marcados com a camisa do Figueirense, esteve apagado. O pequenino Breitner sem a mobilidade que o caracteriza, errou passes e junto com o camisa 10 foi substuído.
Com o tempo passando, o desespero alvinegro aumentou. Desta forma, os erros bobos de passe e chutes displicentes pesaram a favor do Criciúma. Maicon, acostumado a reger o grupo, desafinou. Nervoso desde o começo do jogo, o capitão até tentou alguns lançamentos, porém em vão.
Márcio Goiano, tentou mudar por duas vezes o esquema tático. Efetuou a entrada dos atacantes Wellington e Dugu e também do lateral Helder. Desta forma, adiantou Juninho para o meio-campo.
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Mesmo com um jogador a mais em campo, o Figueirense sofreu com o peso da decisão. Em uma tarde em que os torcedores alvinegros lotaram o Orlando Scarpelli para fazer a festa, faltaram os protagonistas.