Uma terça-feira, 6 de março de 2012. Este é um dia que até pode ter nascido e que vá terminar igual a outro qualquer para muita gente. Mas para uma nação vai representar um salto histórico no seu status, com requintes de empreendedorismo e contornos de ousadia. É o dia em que o Figueirense torna público e concreto seu projeto para a nova Arena, a ser construída no local onde hoje está o Estádio Orlando Scarpelli.
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Não houve maquetes, não houve promessas que se perderam no calor da emoção ou na necessidade de desviar o foco. Houve, sim, trabalho e obstinação para, em dois anos, estruturar o projeto, formalizá-lo junto ao Conselho Deliberativo e, agora, diante dos torcedores.
– Sermos os maiores não é uma meta possível, nunca teremos o volume de investimento de um Corinthians, Flamengo e outros time de eixos mais fortes, mas podemos ser os melhores, investir com mais qualidade, com mais objetividade, mais criatividade e melhores resultados que grandes times brasileiros – sintetiza o diretor executivo do Figueirense, Leonardo Moura.
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A nova Arena é moderna e simples ao mesmo tempo. Ousada ao obedecer na íntegra os padrões Fifa e contida para não extrapolar a capacidade de investimento totalmente privado, sem recorrer a dinheiro público. O projeto foi cuidado para não extrapolar o ambiente já ocupado pelo Scarpelli e a obra prevê uso de material encontrado na região. São R$ 300 milhões a serem captados junto à iniciativa privada a partir de agora.
A Allianz Sports assina o empreendimento, que inova na região sul, também, por conter, junto à praça multiuso (esportes e shows) um shopping center.
– São áreas independentes nos acessos, tudo é muito cuidado, mas o complexo é um só e visa justamente ao aproveitamento em tempo integral e auto-sustentável, com destaque para a versatilidade do espaço, são 10 tipos de ingressos diferentes, desde o camarote até setores mais populares, e a possibilidade de passar um dia inteiro de lazer junto ao clube – destaca Rodrigo Brilinger, um dos investidores e parceiros do clube.
A ideia é, até o final do ano, concluir a prospecção de investidores e começar a construção, que deve durar dois anos, já em 2013. A arquibancadas do atual Scarpelli serão remontadas em área a ser doada em São José, tendo como plano B o município de Palhoça.
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