Há seis jogos do fim da Série B e ocupando a 12ª colocação da tabela, as vozes do Figueirense já reconhecem que o principal objetivo da temporada não será conquistado. Montado com o planejamento de subir para a primeira divisão, o time esteve no G4 durante sete rodadas no primeiro turno, mas perdeu fôlego e decaiu na competição. Com 41 pontos, ainda faltam resultados positivos para que a equipe garanta matematicamente a manutenção na segundona.

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– É frustrante pelo elenco que temos, a qualidade desse grupo. A gente infelizmente tem que parar de pensar no acesso. Claro que temos que chegar logo aos 45 pontos, mas o pensamento não é rebaixamento. É para se livrar, não ter nenhuma chance de mirar o Z-4. Mas é bem frustrante não estar mais pensando no acesso – admite o meia Felipe Amorim.

O Figueirense completa nesta quarta-feira três meses sem vencer no Estádio Orlando Scarpelli. O último triunfo ocorreu no dia 24 de julho, vitória por 2×1 sobre o Vila Nova na 17ª rodada. De lá para cá foram sete partidas, com cinco empates e duas derrotas – apenas cinco pontos conquistados em 21 disputados. Em toda a competição, contando jogos em casa e fora, o time não vence há 52 dias, desde o clássico na Ressacada.

– O que eu penso é um pouco de ansiedade, a gente quer vencer, temos feito bons jogos em casa, mas tomamos um gol e aí tem que correr atrás e desanda tudo. Essa questão da ansiedade atrapalha, pela pressão que nós mesmos colocamos de ganhar em casa, a obrigação. Temos falhado nessa questão e ficamos tristes por não controlar essa ansiedade e não vencer em casa – comenta Felipe Amorim.

Figueirense e Criciúma se enfrentam às 16h30 do próximo sábado no Estádio Orlando Scarpelli pela 33ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Os catarinenses têm a mesma pontuação na tabela, 41, com o Alvinegro em 12º e o Tigre na 13ª posição da tabela de classificação. Após este compromisso, o Furacão ainda encara Oeste, Guarani, Vila Nova, Paysandu e CRB até o fim da competição.

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