Acompanhe o jogo a partir das 15h30min:

Mudou muito

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* texto de Paola Loewe

O Figueirense quer esquecer o último encontro com o Criciúma, na final do turno, quando jogava pelo empate e perdeu por 1 a 0, diante da torcida, e viu o Tigre garantir a vaga na final do Estadual. O resultado motivou a troca de treinador, mas a chegada do técnico Jorginho não foi a única mudança no Alvinegro.

Prova disso é a equipe que jogará neste domingo. Apenas quatro titulares que atuaram naquela partida estão novamente em campo: o goleiro Wilson, o zagueiro João Paulo, o volante Túlio e o meia Fernandes. Apesar das mudanças, o treinador espera ver diferença mesmo é na postura da equipe, que ainda não conseguiu superar o Tigre – antes da final do turno, ela havia perdido no Sul do Estado.

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– Não podemos ficar estáticos e aceitando a marcação do adversário. É preciso movimentação para que a equipe possa criar e não deixar ser facilmente marcada – considerou Jorginho.

Além dos desfalques que já ficaram de fora dos últimos jogos por lesão (Roger Carvalho, Héber e Maicon), Jorginho perdeu Ygor e Juninho, suspensos. Entram Coutinho e Hélder, além de Fernandes, por opção técnica, no lugar de Breitner.

A troca

Márcio Goiano foi demitido após perder a final do turno, para o Criciúma, e Jorginho assumiu o comando. O novo treinador acumula uma derrota, dois empates e três vitórias, a principal delas no clássico contra o Avaí, na casa do adversário, resultado que fez com que ganhasse prestígio.

A aposta

Com a lesão do meia Maicon, considerado o maestro da equipe, a aposta foi em Wilson Pittoni. O paraguaio, vindo do Libertad, não decepcionou e encaixou bem no meio-campo e, além de armar as jogadas, arrisca chutes de longa distância.

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Mudou pouco

* texto de Marcelo Becker

O Tigre que enfrenta o Figueirense neste domingo é praticamente o mesmo que venceu a partida por 1 a 0 na final do primeiro turno e garantiu vaga no Campeonato Catarinense. Do time que sai jogando neste domingo, só o meia Diogo Oliveira e o zagueiro Rogélio não participaram daquela vitória que garantiu o Criciúma na final da competição.

Manter quase 90% do mesmo time garante vantagens importantes ao técnico Guilherme Macuglia, e a principal delas é o entrosamento. As principais “cabeças” da defesa, meio-campo e ataque são as mesmas e isso pode fazer a diferença no caso de um contra-ataque.

A manutenção de um esquema mais ousado também continua. Macuglia preserva o 4-4-2, mas a formação com Pedro Carmona e Diogo Oliveira no meio de campo faz com que o Tigre tenha características mais ofensivas. Portanto, assim como no primeiro turno, o Criciúma quer atacar fora de casa para seguir com chances de faturar o returno.

A novidade

Titular na campanha vitoriosa que levou o Tigre de volta a Série B no ano passado, Diogo Oliveira sofreu uma lesão no púbis no início do Estadual e ficou no Departamento Médico quase dois meses. Na última partida, contra o Joinville ele entrou bem no lugar de Rosembrick e retomou a titularidade.

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O curinga

O miolo de zaga do Criciúma é formado por Rogélio e Toninho, mas Nirley é tão titular quanto os dois. Como o setor tem enfrentado problemas de suspensão com frequência Nirley é nome certo no Tigre na maioria das partidas. Jogou contra o JEC e permanece na equipe neste domingo.

Ficha técnica

Figueirense

Wilson; Bruno, João Paulo Goiano, Edson Cabeção e Hélder; Túlio, Coutinho, Wilson Pittoni e Fernandes; Wellington e Reinaldo

Técnico: Jorginho

Criciúma

Andrey; Fábio Santana, Nirley, Rogélio e Pirão; Mika, Carlinhos Santos, Pedro Carmona e Diogo Oliveira; Roni e Schwenck

Técnico: Guilherme Macuglia

Arbitragem: Edmundo Alves do Nascimento, auxiliado por Maira Americano Labes e José Roberto Larroyd

Horário: 16h

Local: Estádio Orlando Scarpelli

Ingressos: R$ 40, setores B, C, D e E; R$ 80, setor A

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