Nas oscilações da Série B do Campeonato Brasileiro, o Figueirense vive o pior momento até agora. Na noite desta segunda-feira, pela 15ª rodada, a equipe chegou à quarta partida sem vencer. O Alvinegro tomou gol com menos um minuto, empatou ainda na etapa inicial e sofreu a derrota por 2 a 1 para o Oeste no Orlando Scarpelli. Diante de 3.157 torcedores, o Figueira não conseguiu furar o ferrolho rubro-negro e não conseguiu retornar ao G-4.
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O próximo desafio do Figueirense na competição é confronto direto. A equipe vai encarar o Guarani, no Brinco de Ouro, às 21h30min de terça-feira. O time paulista volta a jogar no sábado seguinte, às 19h, contra o Paysandu, em Barueri.
O jogo
Não havia transcorrido um minuto de jogo e o placar foi aberto pelo time visitante. Nem deu tempo para saber se Raul e João Paulo, as mudanças nas laterais, causariam efeito positivo no Figueirense. Tampouco se Daniel Costa no meio de campo e a volta de Henan ao comando do ataque seriam efetivos. Depois de batida de escanteio, Leandro Amaro testou para as redes com apenas 55 segundos de partida. Nos 10 minutos seguintes, quem causava perigo era o Oeste. Enquanto os alvinegros tocavam bola para construir a jogada ofensiva também perdiam a posse e tomavam contragolpes. A resposta dos donos da casa foi apenas aos 17, quando Felipe Amorim roubou na intermediária, partiu sozinho pelo miolo desguarnecido e bateu. Foi fraco e Tadeu abraçou com firmeza.
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O Oeste parou de tentar o contra-ataque e dificultou ainda mais para o Figueira, que rondava a intermediária adversária e não conseguia passar dela. A ofensiva aérea com os zagueiros teria de ser acionada. Mas foi preciso esperar até o primeiro escanteio alvinegro, que só ocorreu aos 42. João Paulo alçou e Cleberson cabeceou. Como no jogo que eliminou o time paulista no encontro entre os times na Copa do Brasil, o defensor botou no barbante e o 1 a 1 foi o placar da etapa inicial (ouça a narração do gol). A volta do descanso foi sem alterações. A tentativa de bicicleta que não funcionou, de Henan, aos 2 minutos foi a única chance do Alvinegro no começo do segundo tempo.
O avanço da marcação rubro-negra não permitia que o time da casa pudesse ter a bola no campo de ataque, como no primeiro tempo. Com poucas chances e sem assustar o rival, aos 18 o técnico Milton Cruz mexeu: entraram Juninho e Maikon Leite. Não deu resultado, porque quem encontrou o gol foi o Oeste. Em falta levantada na área, o desvio no meio da área obrigou reflexo rápido de Denis. Mas a bola caiu no meio da confusão e a defesa alvinegra não conseguiu fazer como Pedrinho. O atacante acertou o chute e voltou a colocar os visitantes em vantagem, aos 26 minutos. A boa chance de novo empate foi novamente no jogo aéreo. Aos 38, depois de escanteio batido no primeiro pau, Zé Antônio desviou e o goleiro Tadeu fez a defesa do jogo. Foi no cantinho para espalmar.
A esta altura ao ataque do Figueirense foi adicionado André Luis. Porém, a equipe de preto e branco não conseguia chegar de forma consistente para municiar a dupla de centroavantes. Assim foi até o último apito. Dos últimos 12 pontos disputados, o conjunto alvinegro somou apenas dois, mas ainda segue próximo da zona de classificação à elite do futebol nacional.
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FICHA TÉCNICA
FIGUEIRENSE – 1
Denis; Raul (André Luis), Nogueira, Cleberson e João Paulo; Zé Antônio, Mathues Sales, Felipe Amorim (Maikon Leite), Daniel Costa (Juninho) e Ferrareis; Henan. Técnico: Milton Cruz. Técnico: Milton Cruz.
OESTE -2
Tadeu; Adriano Alves, Joilson, Leandro Amaro e Conrado (Guilherme Romão); Lídio, Betinho, Wallace Bonilha e Claudinho (Ceará); Bruno Lopes (Raphael Luz) e Pedrinho. Técnico: Roberto Cavalo.
GOLS: Cleberson, aos 42 do primeiro tempo (F). Leandro Amaro, aos 55 segundos do primeiro tempo, e Pedrinho, aos 26 do segundo tempo (O).
CARTÕES AMARELOS: Cleberson, Felipe Amorim e Zé Antônio (F). Betinho e Bruno Lopes (O).
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ARBITRAGEM: Emerson de Almeida Ferreira, auxiliado por Márcio Eustáquio Sousa Santiago e Celso Luiz da Silva (trio de MG)
BORDERÔ: 3.157 torcedores para uma renda de R$ 67.062.
LOCAL: Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis.
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