No jogo em que a vitória era o único resultado que interessava para Criciúma e Figueirense, o Tigre, que jogou sob pressão depois de duas derrotas seguidas, foi mais eficiente nas conclusões e venceu o Alvinegro por 2 a 0. E foi no calor de 35ºC de Criciúma, que o Figueirense viu suas chances de conquistar o turno evaporarem. O resultado no Heriberto Hülse, associado a vitória da Chapecoense, em Xanxerê, decretou o título para o Verdão do Oeste.

Continua depois da publicidade

Na última rodada do turno, Criciúma e Figueirense começam a preparar o campanha do returno e buscam somar três pontos com o objetivo de conquistar a classificação por índice técnico. O Tigre vai a Blumenau enfrentar o Metropolitano e o Figueirense recebe o Juventus, em Florianópolis.

Confira as fotos da partida

Veja como ficou a tabela do Campeonato Catarinense

Continua depois da publicidade

Com os dois times ansiosos pela vitória o jogo começou brigado no meio-campo do estádio Heriberto Hülse. O Criciúma tentava trabalhar a bola para criar as melhores oportunidades e o Figueirense apostava nos contra ataques. Em duas oportunidades, o atacante Danilinho não conseguiu dominar a bola na entrada da área. Quando eram 11 minutos de jogo Felipe Nunes arriscou de longe, mas pegou tão mal na bola que isolou para arquibancada. No mesmo momento, 487 quilômetros dali, a Chapecoense abria o placar contra o Guarani. Era o início do fim do turno para o Alvinegro.

Quando a Chapecoense marcou o segundo gol, já eram 18 minutos de jogo em Criciúma e nenhum dos dois times haviam concluído em gol. A melhor oportunidade foi com Tartá, que driblou bem o zagueiro alvinegro Thiego e chutou cruzado, mas a bola esbarrou na defesa. Com 35º C, o calor era enorme no Heriberto Hülse e o árbitro fez um paralização para os jogadores tomarem água. O intervalo não ajudou na melhora do jogo que continuou lento como se derretesse ao Sol.

Em um momento de ímpeto, o Criciúma encaixou um contra ataque que obrigou o goleiro Ricardo dividir com Giancarlo. A bola sobrou para Tartá que chutou forte, mas o goleiro salvou de novo e espalmou para linha de fundo. Na cobrança do escanteio, o camisa nove no Tigre não perdeu. Na primeira trave, Giancarlo desviou de cabeça e guardou a bola no fundo das redes. Quase que simultaneamente, a Chapecoense marcava o terceiro gol contra o Guarani e garantiu a vitória que acabaria com as esperanças alvinegras.

O Figueirense conseguiu assustar a defesa do Criciúma em um jogada de Maylson pelo lado direito. O lateral cruzou rasteiro e o zagueiro Matheus Ferraz desviou para a linha de fundo, quase marcando contra.

Continua depois da publicidade

Criciúma é mais eficiente

O jogo começou melhor no segundo tempo. O Figueirense não queria entregar o turno para a Chapecoense partiu para o ataque. Aos 4 minutos de jogo, após cobrança de escanteio, Douglas cabeceou a bola na trave. Enquanto o alvinegro continuava no quase, a Chapecoense ampliava no minuto seguinte para 4 a 0 a vantagem sobre o Guarani.

O Figueirense continuava melhor em campo e tinha mais posse de bola. Aos 17 minutos, Marcelo Toscano levantou a bola na área e depois do bate rebate na área, Fábio Ferreira afastou. Na disputa do lance, Elson foi no corpo de Douglas, mas o árbitro não marcou penalidade. A próxima chance foi novamente com Toscano, que bateu cruzado para boa defesa de Bruno. Héber também tentou, mas chutou fraco.

Mas o foi o Tigre que se mostrou mais eficiente. Aos 37 minutos, em uma jogada de contra ataque, a bola sobrou para Fabinho, que chutou rasteiro para marcar o segundo gol do Criciúma. Como se estivesse combinado, a Chapecoense também marcava novamente em Xanxerê 5 a 2 – Guarani havia descontado antes.

O Figueirense tentou marcar um gol de honra, mas não teve sorte. Toscano acertou a trave e depois Fabinho salvou em cima da linha um chute de Héber. Diogo Dolem também tentou sem sucesso. Aos 48 o árbitro decretou o fim do jogo para alívio da pressão no Tigre e felicidade da Chapecoense.

Continua depois da publicidade

Ficha técnica

Criciúma (2)

Bruno; Diego Renan, Matheus Ferraz, Fábio Ferreira e Marlon (Gilson) ; Amaral, João Vitor (Fabinho), Ivo (André Gava) e Elson; Tartá e Giancarlo

Técnicio: Paulo Comelli

Figueirense (0)

Ricardo; Maylson, Thiego, Douglas e Helder (Nem); W. Magrão, Ronaldo Tres, W. Saci e Felipe Nunes (Diogo Dolem) ; Toscano e Danilinho (Heber)

Técnico: Adilson Batista

Gols: Giancarlo, 26 minutos, e Fabinho aos 37 do segundo tempo

Amarelos: Amaral (C), Ronaldo Tres (F), Helder (F), Giancarlo (C), Fábio Ferreira (C), W. Saci (F), Tartá (C)

Arbitragem: Rodrigo D’Alonso Ferreira, auxiliado por Helton Nunes e Rosnei Hoffmann Scherer

Local: Estádio Heriberto Hülse, em Criciúma