Jejum aumentado. O Figueirense perdeu por 1 a 0 para a Ponte Preta na noite desta quinta-feira, em duelo pela 16ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Com a resultado, o Figueira acumula sete jogos sem vitória na competição e também em partidas contra o time de Campinas.

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O Alvinegro fica estacionado na 12ª posição, e vê o bloco de cima tomar distância. Já são seis pontos do G4, que inclui a Ponte ao menos temporariamente. O gol da Macaca teve o carimbo de “lei do ex”. A assistência foi de Henrique Trevisan e o tento de Diego Renan. Ambos defenderam o Figueira no ano passado.

Na próxima rodada, a 17ª da Série B, os times voltam ao gramado no meio de semana. Às 21h30min de terça-feira, o Figueirense vai estar em Cuiabá para enfrentar os mandantes da Arena Pantanal. Na dia seguinte e no mesmo horário, a Ponte Preta vai jogar em casa diante do CRB.

O jogo

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O Figueirense teve mais posse – improdutiva – e pressionava o adversário na frente, para pelo menos atrapalhar a saída de bola. Corria riscos em escapadas da Ponte Preta, mas o time da casa precisava se expor para tentar acabar com o jejum na Série B. No entanto, as duas equipes sequer levavam perigo. Passada metade do primeiro tempo, eram apenas três finalizações na partida: duas para o Figueira e uma para a Ponte, e todas para fora.

Então, aos 30 minutos, a Macaca encaixou a troca de passes que terminou com a bola na rede, em gol com carimbo de “lei do ex” na assistência e autoria. Depois de tabela pelo lado esquerdo, Henrique Trevisan mandou no meio da área e encontrou Diego Renan para escorar para o fundo do barbante. O melhor lance do Figueirense em toda a etapa seria aos 39. O cruzamento de Fellipe Mateus iria certinho para Popp, no segundo pau. No entanto, ao tentar a cabeçada no caminho, Tony tirou a chance do artilheiro do Figueira nesta Série B.

Porém, já nos acréscimos do primeiro tempo por centímetros o Figueirense não foi ao intervalo com tudo igual. Roberto ergueu na área e Rafael Marques triscou de cabeça pelo alto para tirar do goleiro Ivan. Lambeu a trave e saiu pela linha de fundo. O goleiro Matheus Vidotto não voltou do intervalo. Lesionado, cedeu a vaga para Elisson fazer sua estreia pelo Figueira.

No segundo minuto da etapa complementar ele apareceu bem para defender cabeçada de Matheus Vargas. Na sequência João Carlos, que entrou ainda no primeiro tempo, carimbou a trave. Sem conseguir produzir nada, o técnico Vinícius Eutrópio sacou o volante Betinho para colocar o meia-atacante Juninho. Boa parte dos quase 2,4 mil torcedores no Orlando Scarpelli reprovaram a troca com grito de “burro”. Esforçado, Betinho tentava fazer o Alvinegro jogar.

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Havia mais gente na frente, mas não havia produção ofensiva. Tanto que somente aos 31 o Figueirense levou algum perigo. Tony levantou falta na área e Zé Antônio desviou de cabeça. Passou na frente do gol e saiu. Cinco minutos depois, também com bola parada, o Alvinegro deu susto no goleiro Ivan. Alemão cabeceou convicto: passou rente.

Com a entrada de Matheus Lucas para jogar os instantes finais, o Figueira praticamente se limitou a alçar bola na área. Assim foi até o último apito, que decretou a sétima partida sem vitória do Figueirense na Série B. Ainda, o centroavante foi expulso nos acréscimos. Recebeu cartão vermelho direto por empurrar Tiago Real.

FICHA TÉCNICA – Figueirense 0 x 1 Ponte Preta

FIGUEIRENSE

Matheus Vidotto (Elisson); Alemão Teixeira, Alemão, Ruan Renato e Roberto; Zé Antônio, Betinho (Juninho) e Tony; Fellipe Mateus (Matheus Lucas), Willian Popp e Rafael Marques. Técnico: Vinicius Eutrópio.

PONTE PRETA

Ivan; Diego Renan, Airton, Reginaldo e Henrique Trevisan; Washington, Camilo, Gerson Magrão e Matheus Vargas (Dadá); Marquinhos (Tiago Real) e Tiago Marques (João Carlos). Técnico: Jorginho.

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GOL: Diego Renan, aos 30 do primeiro tempo (P).

CARTÕES AMARELOS: Alemão e Elisson (F). Camilo, Ivan, João Carlos e Henrique Trevisan (P).

EXPULSÃO: Matheus Lucas (F).

ARBITRAGEM: Marcos Mateus Pereira, auxiliado por Eduardo Goncalves da Cruz e Daiane Caroline Muniz dos Santos (trio de MS).

BORDERÔ: 2.395 torcedores, para uma renda de R$ 41.980.

LOCAL: Orlando Scarpelli, em Florianópolis

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