O Conselho Deliberativo do Figueirense aprovou, por unanimidade, a sequência do projeto de recuperação financeira do clube, conduzido pela diretoria. A decisão foi tomada em reunião extraordinária na noite desta terça-feira (4). Com isso, a administração alvinegra está autorizada a dar andamento no processo, que foi iniciado no mês de março junto à Justiça de Santa Catarina.

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— Eles (diretoria) entenderam que neste estágio seria conveniente uma manifestação do Conselho Deliberativo. A reunião teve quórum de 50 conselheiros, por videoconferência. A diretoria expôs o projeto, assim como a empresa e o escritório. As dúvidas foram esclarecidas e foi aprovada por unanimidade a continuidade — afirma Francisco de Assis Filho, presidente do CD.

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O processo é conduzido pelo Figueirense junto da empresa Alvarez & Marsal e do escritório Galdino & Coelho Advogados. O clube obteve a suspensão temporária da execução de dívidas com uma decisão liminar da Vara Regional de Recuperações Judiciais, Falências e Concordatas de Florianópolis. Agora, o trabalho é na retificação do pedido e elaboração do efetivo plano de recuperação, que pode ser judicial ou extrajudicial.

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— Estou bastante otimista, em função daquilo que vem sendo feito pela atual diretoria no que se refere à gestão das dívidas e custeio do clube. Houve um trabalho junto aos credores para o entendimento da solução e busca de uma solução conjunta. A empresa contratada tem sido muito importante. Há uma boa perspectiva de que isso possa evoluir para uma recuperação completa no futuro — avalia Assis.

Ouça a entrevista com o presidente do Conselho Deliberativo do Figueirense:

O Figueirense tem uma dívida acumulada de R$ 165 milhões, de acordo com o pedido de recuperação, sendo R$ 100 milhões relativos a débitos trabalhistas e com fornecedores. O orçamento anual alvinegro caiu para R$ 8 milhões com o rebaixamento para a Série C. O cenário levou a diretoria a iniciar o processo de recuperação visando a garantia da manutenção das atividades do clube.

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