O Figueirense encerra a participação no returno do Campeonato Catarinense, neste sábado, às 16h, em Ibirama, diante do Atlético ainda sob o impacto que causou o caso Tuta.
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Liberado por três dias, Tuta estava em Curitiba e se reapresentou, nesta sexta, conforme havia sido determinado pela direção alvinegra. Primeiro, reuniu-se com o gerente de futebol, Anderson Barros e sua advogada, Gislaine Nunes. Depois, treinou.
Há quem diga que o jogador não treinou e nem está mais na cidade. Mais uma das divergências neste jogo de versões que virou o caso da dispensa do jogador. Aliás, foi Tuta quem falou em rescisão; a direção nega.
– O Tuta tem uma situação estabelecida pelo clube e precisará cumpri-la. Ele recebe semanalmente os trabalhos que tem que desenvolver, é empregado do clube e precisa fazer o que é determinado. Neste momento, o que foi determinado é que ele treine em separado até novos encaminhamentos – comentou Anderson Barros.
A única certeza é a de que ele não enfrenta o Atlético, jogo que não vale nada para as duas equipes em termos de pontuação, mas que tem lá suas motivações paralelas. No Figueira, que vai de time misto, pode ser a última chance de alguns atletas de mostrar que têm chances de vestir a camisa alvinegra.
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No anfitrião Atlético, a partida também não tem valor em termos de classificação, mas nem por isso a equipe vai deixar de lutar pela vitória.
– É um jogo normal, precisamos do resultado porque queremos encerrar bem o campeonato. E sabemos que vai ser um jogo difícil, mesmo com o Figueirense atuando com um time reserva – avalia o técnico Joceli dos Santos.
O treinador já definiu e divulgou a escalação da equipe, armada com três zagueiros.
– Não temos o que esconder – justifica.