O Figueirense encaixou e ganhou do Tubarão pelo Catarinense 2020. Troca de passes objetiva, organização, chegada em velocidade no ataque e vitória: 2 a 0. Assim foi o Alvinegro, bem melhor que a estreia. O time foi superior por praticamente toda a partida disputada no Domingos Gonzales na tarde deste domingo, embora o gol de abertura do placar anotado cedo tenha diminuído a necessidade de finalizar mais – o segundo foi já nos acréscimos.
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O Peixe levou pouco perigo e só conseguiu chegar na frente na parte final, aproveitando de mais tempo de preparação física ao campeonato, mas segue zerado na tabela do Campeonato Catarinense. O Figueira volta a vencer após 75 dias. O último triunfo foi o 3 a 1 sobre a Ponte Preta, fora de casa, pela 35ª rodada da Série B 2019 – jogo que botou o time em condição favorável de evitar o rebaixamento.
Na terceira rodada o Figueirense volta ao Orlando Scarpelli para mostrar o futebol evoluído ao torcedor diante do Joinville, às 21h30min de quarta-feira. Já o Tubarão joga no dia seguinte, às 19h, contra o Criciúma no Heriberto Hülse, em duelo entre os representantes do Sul de Santa Catarina.
O jogo
Para aumentar a produção em relação ao jogo da estreia, o empate com o Juventus, o armador Lucas Henrique apareceu na escalação do Figueirense. Deu certo. Duas linhas de quatro e com Nicholas e Diego Gonçalves avançados e com muita movimentação na frente. Assim a equipe alvinegra conseguia tocar a bola e chegar na frente com algum volume. Aos 18, Diego Gonçalves recebeu no miolo botou na frente para Victor Feijão e partiu em disparada para a área para espera do passe. A tabela de toques rápidos terminou na sapatada que estufou o barbante do goleiro Lee.
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Quatro minutos depois, em jogada de bola parada, o Figueirense quase ampliou. Lucas bateu falta lateral fechada e Diego Gonçalves voou para fechar no segundo pau. Passou entre o atacante a trave, pertinho. O Tubarão tinha o toque de bola como principal característica, marca do técnico Pingo. No entanto, não exigia de Sidão, o arqueiro do Figueira. Com 29 minutos de jogo e 31 graus no termômetro, a partida foi paralisada para hidratação dos atletas.
Para manter o time com bom rendimento, o técnico Márcio Coelho promovia revezamento no posicionamento dos jogadores. A proposta e o controle era mantidos pelo Figueirense. Com a vantagem, sem necessidade de atacar e o forte calor, o Figueira aguardou pelo final do primeiro tempo.

O Tubarão voltou um pouco melhor do intervalo, com mudança de postura, e conseguiu incomodar um pouco o Figueirense. Com nove minutos, assustou em batida de falta lateral bem fechada de Robertinho. O Figueira tentava manter o controle, mas teve de mudar. Cansado, Arouca saiu para a entrada de Paulo Ricardo. Lucas Henrique também sairia no decorrer da etapa, mais tarde, para entrada de outro meia, Guilherme.
O jogo era aberto e a chance desperdiçada pelo Alvinegro, aos 14, faria falta. Paulo Ricardo encaixou o passe que botou Vitor Feijão para mandar bala e a defesa conseguir evitar uma oportunidade clara.
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Então a condição física começou a fazer diferença a partir dos 30 minutos. O Tubarão foi o Figueirense do primeiro tempo. Assumiu o controle da bola, tocou bola no campo de ataque e começou a dar trabalho. Aos 35, Eduardo Meurer testou Sidão. O volante mandou bala de fora da área e o goleiro do Alvinegro teve que saltar no terceiro andar para dar o tapa para fora. O susto deixou o Figueira em alerta. Os instantes finais foram da equipe de camisa branca com proposta de segurar a vantagem e comemorar a primeira vitória no Catarinense 2020. Era tocar a bola e deixar o tempo passar. Mas ainda conseguiu a última descida rápida e o segundo gol, já nos acréscimos. Vitor Feijão se antecipou ao goleiro e à marcação para completar de cabeça a cruzada que veio da direita.
Tubarão 0 x 2 Figueirense
TUBARÃO
Lee; Parrudo (Gustavo Bartell), Carlos Alexandre, Vinícius Kuerten e Nikolas Farias; Eduardo Meurer, Edinho (Gileard) e Davi Lopes; Eliomar; Robertinho (Rayaa) e Zé Vitor. Técnico: Pingo.
FIGUEIRENSE
Sidão; Lucas, Pereira, Rony e Sanchez; Patrick, Arouca (Paulo Ricardo) e Lucas Henrique (Guilherme); Diego Gonçalves, Vitor Feijão e Nicholas. Técnico: Márcio coelho.
GOLS: Diego Gonçalves, aos 14 do primeiro tempo, Vitor Feijão, aos 48 do segundo tempo (F)
CARTÕES AMARELOS: Carlos Alexandre, Eduardo Meurer, Eliomar e Zé Vitor (T). Arouca, Patrick, Pereira e Sanchez (F).
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ARBITRAGEM: Evandro Tiago Bender, auxiliado por Renato Erdmann e Ismael Rodrigo de Moura.
BORDERÔ: 1.302 pagantes para renda de R$ 22.270.
LOCAL: Domingos Gonzalez, em Tubarão.