Não foi o placar que o torcedor esperava, afinal era a disputa do líder do Hexagonal com o lanterna. Mas o 0 a 0 no Scarpelli permitiu que o Figueirense mantivesse a campanha invicta em casa e, o mais importante, a liderança do Campeonato Catarinense. Com apenas dois pontos, a situação fica complicada para o Tigre, que precisa se recuperar e buscar a primeira vitória nesta segunda fase, se ainda espera chegar à final do Estadual.

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::: Confira a tabela de classificação do Hexagonal

O Figueirense encontrou um Criciúma bem posicionado que soube ocupar os espaços no campo e dar trabalho para o Furacão, que mesmo assim era mais habilidoso em campo. Mas quase todas as vezes que chegou ao gol, o Figueirense buscou jogadas pela esquerda, que não sentia a presença de Ezequiel. Talvez fosse porque ele estava amarelado. Seja o que for, não funcionou. Recebeu o cartão e não enfrenta o JEC.

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Aliás, o árbitro Rodrigo D’Alonso também quis manter a média de cartões do Orlando Scarpelli alta e distribuiu bem durante a partida. Cinco apenas no primeiro tempo e três no segundo.

Mas quem não recebeu foi o goleiro Alex Muralha, para a revolta dos jogadores do Criciúma. O goleiro se esticou para tirar um cruzamento para a área, no primeiro tempo, e caiu em Lucca. Os carvoeiros esbravejavam por um pênalti, que não foi marcado.

Chances, estudo e nada de gol

Com Marcão em campo, o torcedor alvinegro acreditou que seria o momento do artilheiro voltar a balançar as redes. Mas sem ritmo, só apareceu em uma cabeçada que não levou perigo. Foi substituído por Dudu no início do segundo tempo.

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Quem comandava o ataque alvinegro era Mazola. Apareceu em vários momentos e trabalhou muito com Clayton para tentar dar a vitória ao Furacão. Em bolas aéreas, arriscadas de longe ou até jogadas bem trabalhadas pela esquerda. Ele estava em todas. Inclusive em um lance polêmico aos 18 minutos do segundo tempo, que terminou em cartão por simulação. Em disputa com Joílson, Mazola terminou beijando o gramado da área e o árbitro não gostou nada.

Do lado tricolor, Lucca e Roger Guedes seguravam o ataque. Mas era claro a falta de qualidade e pontaria. No primeiro tempo, Alex Muralha teve que fazer as defesas mais difíceis com um Criciúma um pouco mais disposto em campo. Mas no segundo, ele quase não encostou na bola.

FICHA TÉCNICA

FIGUEIRENSE (0)

Alex Muralha; Leandro Silva, Thiago Heleno, Marquinhos e Marquinhos Pedroso; França (Matheusinho), Dener e Rafael Bastos; Mazola, Clayton (Yago) e Marcão (Dudu)

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Técnico: Argel Fucks

CRICIÚMA (0)

Luiz; Ezequiel, Rafael Pereira, Joílson, Rômulo; Ruan, Natan (Kalil), Barreto, Cleber Santana; Roger Guedes, Bruno Lopes (Vitor Michels) e Lucca

Técnico: Luizinho Vieira

Amarelos: Dener (F), Marquinhos Pedroso (F) e Mazola (F); Rômulo (C), Rafael Pereira (C), Ezequiel (C), Joílson (C) e Bruno Lopes (C)

Arbitragem: Rodrigo D’Alonso Ferreira, auxiliado por Thiago Americano Labes e Eder Alexandre

Local: Orlando Scarpelli, em Florianópolis

Renda: R$ 73.360

Público: 5.967