Figueirense e Criciúma fazem o último duelo do ano entre times catarinenses em campeonatos nacionais. A situação dos dois times faz com que o duelo marcado para as 16h30min deste sábado passe longe de ser mero cumprimento de tabela. Na reta final da Série B do Campeonato Brasileiro, as equipes travam confronto direto, com a mesma pontuação na tabela, e buscam os últimos pontos para a missão que têm no momento: eliminar o risco de rebaixamento.
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Vencer o jogo disputado no Orlando Scarpelli representa precisar de apenas mais um ponto para alcançar os 45 tidos como suficientes para não correr risco de degola — representa a chance de 1,8%, de acordo com o departamento de matemática da UFMG, que calcula as probabilidades das duas primeiras divisões do Campeonato Brasileiro. Mas a rivalidade local é um ingrediente a mais no confronto no bairro Estreito, em Florianópolis. Um confronto direto era inimaginável passado o primeiro turno da competição, por exemplo.
O Figueirense arrancou na Série B como um dos fortes candidatos à conquista de uma das quatro vagas à elite nacional. Dirigentes, em determinado momento, chegaram a falar em disputa pelo título da competição. No entanto, passados dois terços de andamento, o plano começou a mudar por conta da sequência negativa que ainda assola o conjunto preto e branco. O Figueira vai entrar em campo para tentar acabar com série que chega a oito jogos sem triunfo. Ainda, o time não sabe o que é vencer como mandante no returno. A última vitória no Scarpelli foi há mais de três meses, quando bateu o Vila Nova por 2 a 1, em 24 de julho, pela 17ª rodada.
O Criciúma também vai entrar em campo com o peso de não ter ganhado compromissos recentes, mas foram apenas três. No entanto o clima é diferente porque há duas rodadas, ao ser derrotado em casa pelo Brasil-RS, teve encerrado a sequência invicta de sete partidas. Foi esta série, por sinal, que levou o time à igualdade de pontos com o adversário deste sábado. No decorrer dela, a equipe chegou a ocupar a 11ª posição. Sob o comando de Mazola Júnior o time deixou para trás a arrancada da competição com sete jogos em que somou apenas um ponto – cinco deles sob o comando de Argel — e deu início à recuperação que permite fazer hoje que o Tigre e sua torcida vislumbrem ultrapassar o adversário.
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O Figueirense optou por trabalhos fechados no decorrer da semana. No entanto, na véspera o técnico Rogério Micale permitiu que os jornalistas acompanhassem o apronto e vissem a formação sem Diego Renan na lateral direita. O setor será ocupado por Matheus Sales. Daniel Costa volta à titularidade e será o armador, entre Juninho e Felipe Amorim, que jogarão pelas extremas. A dupla de zaga continua a ter Pereira e Trevisan.
O Criciúma vem de três jogos sem vitória, mas a torcida tem relevado a queda no desempenho em razão dos excessivos desfalques das últimas partidas. Para o jogo contra o Figueirense, a situação é um pouco mais tranquila, mas o Tigre ainda ficará sem quatro titulares: os dois laterais, Sueliton e Marlon, o meia Elvis e o atacante Zé Carlos. Outros dez jogadores estão pendurados.
Mazola esboçou um Criciúma no 4-5-1 na quinta-feira, mas fechou o último treino e fez mistério nos ajustes finais da equipe.
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FICHA TÉCNICA – Figueirense x Criciúma
FIGUEIRENSE
Denis; Matheus Sales, Pereira, Henrique Trevisan e João Paulo; Zé Antônio, Betinho, Daniel Costa, Juninho e Felipe Amorim; Elton. Técnico: Rogério Micale.
CRICIÚMA
Luiz; Carlos Eduardo, Sandro, Fábio Ferreira e Iago; Jean Mangabeira, Liel, Eduardo, Alex Maranhão e Gabriel; Vitor Feijão. Técnico: Mazola Júnior.
ARBITRAGEM: Wagner do Nascimento Magalhães, auxiliado por Thiago Henrique Neto Correa Farinha e Daniel do Espirito Santo Parro (trio do RJ).
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DATA E HORA: às 16h30min deste sábado.
LOCAL: Orlando Scarpelli, em Florianópolis.
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