Figueirense e Criciúma analisam chave da Copa do Brasil

As duas equipes catarinenses que vão disputar a Copa do Brasil de 2009 conheceram, esta semana, seus adversários. A direção do Figueirense, vice-campeão da competição no ano passado, avalia que a edição de 2009 será mais complicada, mas com alguns detalhes favoráveis. Já o novo técnico do Criciúma, Leandro Machado, que será apresentado nesta segunda, prevê um caminho difícil para o Tigre.

Um caminho mais tortuoso em relação à disputa deste ano, quando, comandado pelo mesmo Leandro Machado, o clube foi eliminado na terceira rodada pelo Vasco. A tabela, divulgada na sexta, definiu o Tupi como primeiro adversário do Tigre, dia 18 de fevereiro, em Juiz de Fora (MG). Machado valorizou o oponente, devido às boas campanhas dos últimos anos no estadual mineiro, e ressaltou a importância do regulamento, já que uma vitória com dois gols de diferença pode eliminar o jogo da volta.

– Eles devem ter um time competitivo e o estádio é bom. Mas nós temos que jogar contra eles de uma forma diferente, usando o regulamento a nosso favor – explica.

Figueirense comemora tempo maior de preparação

O Figueirense também estréia fora de casa, no dia 18 de fevereiro, diante do Sampaio Corrêa, no Maranhão. Na chave, que é a mesma do Tigre, estão seis clubes da Série A: Botafogo, Santos, Coritiba, Flamengo, Náutico e Inter.

– As chaves serão mais difíceis, com mais clubes de grande tradição. Mas é uma competição diferente, é mata-mata, jogo em casa pesa muito, e acredito que a gente pode fazer uma boa campanha – avaliou o superintendente da Figueirense Participações, Rodrigo Prisco Paraíso.

Segundo o dirigente, outros fatores são positivos, como o vice-campeonato de 2007, o fato do técnico Pintado ter levado o São Caetano às quartas-de-final este ano e o tempo maior de preparação.

– O que eu achei mais interessante para nós foi o fato de a estréia ser só no dia 18 de fevereiro. Isso é bom, dá tempo para trabalhar, para preparar o time. Em outros anos, geralmente era na primeira semana de fevereiro, e teve um ano de Copa do Mundo em que começou em janeiro – lembra o dirigente.

Sobre o adversário da estréia, Prisco foi cauteloso.

– Lógico que jogar no nordeste, em fevereiro, não é fácil, não estamos acostumados a jogar lá em cima. O Sampaio Corrêa é um time de muita tradição, mas achei interessante jogar a primeira partida fora de casa – ponderou.