Poucos lances de perigo, muita disputa e reclamações. Figueirense e Chapecoense saíram do gramado do Orlando Scarpelli como entraram. Os times seguem líder e vice-líder, respectivamente, e o placar também foi inalterado. O 0 a 0 na noite desta quarta-feira, pela oitava rodada, mostrou que as duas equipes estão acomodadas na classificação do Campeonato Catarinense 2018.

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Os dois times fecham o primeiro turno do Estadual jogando em casa e às 17h de domingo. O Figueirense recebe o Concórdia no Orlando Scarpelli e a Chapecoense encara o Avaí na Arena Condá.

A partida até começou agitada, com finalização de Arthur Caike que a defesa do Figueirense bloqueou e com a saída do lateral Raul, lesionado, para a entrada de Samuel Santos – substituição precoce e obrigatória de Milton Cruz. Mas depois do 10º minuto foi como era de se esperar. A bola circulou mais pelo meio e com a Chape parando mais na intermediária alvinegra que o Figueira pisando no campo de ataque. A Chapecoense insistiu pelo lado direito, mas os cruzamentos de Apodi ia ao encontra da cabeça adversária. O time da casa, recuado, tentava a esticada para um dos homens de frente, mas a defensiva verde se antecipava e fazia o corte.

Foi então que Maikon Leite fez diferente, foi no campo de defesa para receber e partiu em disparada com a redonda entre os pés. Partiu da direita, deixou marcadores pelo caminho e na frente da área mandou a lajota que passou rente ao poste de Jandrei, aos 34. Cada time teve uma chance na primeira etapa, e nada mais.

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A Chapecoense voltou do intervalo com Elicarlos na vaga de Moisés Ribeiro e tocando bola. O tiqui-taca, porém, só conseguiu provocar impaciência na torcida da casa, não gerou danos à defensiva preta e branca. O Figueirense marcou mais da metade dos gols no Catarinense nos últimos 15 minutos de partida. Para pelo menos manter a escrita, Milton Cruz tirou o estafado Maikon Leite para tentar chegar na rede com a dobradinha Henan e André Luís. A bola não chegada à dupla porque o Figueira não criava. Aos 32, o lateral postado como meia João Paulo deixou o campo para Patrick entrar. A Chape também havia abdicado de armador desde a entrada de Guilherme na vaga de Nadson.

Sobrou atacante em campo. Faltou criação. A ausência de gol não incomodou os times no Catarinense.

FICHA TÉCNICA

FIGUEIRENSE – 0

Denis; Raul (Samuel), Cleberson, Nogueira e João Lucas; Zé Antônio, Betinho, João Paulo (Patrick) e Ferrareis; Maikon Leite (Henan) e André Luís. Técnico: Milton Cruz.

CHAPECOENSE – 0

Jandrei; Apodi, Douglas, Rafael Thyere e Bruno Pacheco; Amaral, Moisés Ribeiro (Elicarlos), Márcio Araújo e Nadson (Guilherme); Arthur Caike (Bruno Silva) e Wellington Paulista. Técnico: Gilson Kleina.

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CARTÕES AMARELOS: Betinho (F). Amaral, Moisés Ribeiro e Nadson (C).

ARBITRAGEM: Leandro Messina Perrone, auxiliado por Eli Alves Sviderski e Carlos Felipe Schmidt.

BORDERÔ: 6.841 torcedores (total), para uma renda de R$ 139.278,00.

LOCAL: Orlando Scarpelli, em Florianópolis

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