Anunciado em 10 de setembro como treinador do Figueirense na sequência de 2018, Rogério Micale tinha uma missão: conquistar o acesso. Pouco mais de dois meses depois, a situação do Alvinegro é assustadora. Sob o comando dele, o time tem aproveitamento pior que o lanterna da Série B do Brasileiro, o já rebaixado Boa Esporte. A equipe mineira aparece com 26,9%, enquanto os catarinenses, nos 10 jogos com o técnico, somaram 24,2% dos pontos.
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Campeão olímpico em 2016 com a Seleção Brasileira, Micale venceu somente uma vez à frente do Figueirense. Ainda foram cinco empates e cinco derrotas. Com os 19 gols sofridos nestes jogos, média de 1,72 por partida, o Alvinegro se transformou no clube de pior defesa da Série B com 49 tentos no total. Com 46 pontos, a equipe corre risco mínimo de queda. Por isso o treinador, que substituiu Milton Cruz, reconheceu a situação ruim.
– Estou incomodado, tenho o carinho pelo clube e quero no mínimo deixar o Figueirense na Série B. Faço a menção ao Milton Cruz, ele pontuou muito. Meu aproveitamento não é bom, sou honesto, quero deixar o clube ao mínimo onde está para ter a capacidade de reestruturar – falou Micale.
O técnico assumiu o Alvinegro na oitava colocação, com 38 pontos. O primeiro time no G-4 naquela ocasião era o Goiás, que tinha 42. Ou seja, a equipe estava mais perto da zona de acesso e bem distante do risco de queda, pois o Brasil-RS abria a degola com 28. A Ponte Preta, vice-líder, com 59, e está perto de retornar a elite, era somente a 10ª colocada com 35.
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O risco de rebaixamento voltou a assombrar o Orlando Scarpelli após as derrotas seguidas para Vila Nova e Paysandu. Diante do Papão, na terça-feira, o Figueirense abriu 2 a 0, mas permitiu a virada do time paraense e perdeu por 3 a 2. Isso revoltou os torcedores. Na última rodada, o Alvinegro pega o CRB no dia 24, às 17h, em duelo que pode definir a permanência.
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