O Figueirense tem duas semanas de pré-temporada antes de iniciar o primeiro compromisso do calendário, o Campeonato Catarinense 2019. Por este motivo, a comissão técnica liderada por Hemerson Maria pretende combinar os treinamentos físicos com aspectos técnicos e táticos. Desta forma, otimiza o tempo que tem até a estreia, marcada para o dia 17 contra o Criciúma, fora de casa. Assim será a partir de sexta-feira.

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É que nos dois primeiros dias da pré-temporada, os atletas do Figueirense passam por exames médicos e avaliações físicas, com os atletas divididos em dois grupos. Enquanto uma metade faz os testes de força e afere a condição aeróbia (teste de esteira), a outra faz as análises físicas para avaliar a postura e eventuais desequilíbrios musculares. Como têm exigência de esforço, serão realizados nesta quarta e quinta-feira. A partir de sexta começam os treinos para valer.

Depois de trabalho físico em academia pela manhã, à tarde os jogadores vão para o campo. De acordo com o preparador físico Alexandre Souza, os atletas treinam com bola de imediato. O ideia é combinar treinamento físico com o técnico e tático e, desta forma, ganhar tempo. A tecnologia que o clube dispõe será fundamental para que os atletas atinjam a exigência do aspecto físico durante os treinos.

— A melhor forma é controlar. O Figueirense tem no departamento de futebol aparelhos que nos dá condição de trabalhar e monitorar os atletas. Teremos bola desde o começo do trabalho, passados os dois dias de avaliação clínica. Já vamos começar a trabalhar perto do que o (técnico) Hemerson Maria preconiza. Não posso dar um prazo de quando a equipe estará pronta, mas ao menos vai estar ajustada e organizada para o início da competição — apontou o preparador, em entrevista coletiva.

O trabalho integrado com o departamento médico e fisiológico é vital neste momento de preparação curta. Ainda, o entrosamento dos três integrantes da comissão técnica ajuda a fazer com que funcione. Há pelo menos três anos, Alexandre Souza trabalho junto do treinador Hemerson Maria e do auxiliar Emerson Nunes.

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— Tentamos ser muito unidos fora e dentro do campo também. Temos uma ideia parecida de tudo, técnica, física e tática, e cada um na sua função. Eu controlando as fadigas dos atletas, pré-jogo e pós-jogo. Eu conheço o Hemerson desde meus 14 anos, fui atleta dele. Sou nascido em Florianópolis, uma honra trabalhar aqui no clube da cidade. Meu quarto clube do Estado, e é mais um sonho realizado — descreveu Souza.