Pressionado pela posição na tabela, o Figueirense se preparou de forma aberta na última atividade antes do clássico, no Scarpelli. A imprensa pode acompanhar o treino, só não foi permitido fazer imagens. Além disso. O time titular foi confirmado. Na arquibancada, porém, a principal organizada do clube mostrou que também há cobrança. Logo quando entraram no Setor A do estádio, gritaram:

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– Não é mole não, ganhar o clássico virou obrigação.

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Pouco tempo depois, o treinador René Simões se dirigiu ao alambrado, chamou alguns torcedores e conversou com eles.

– Foi uma boa conversa, não é normal eu fazer isso. Mas quando vi que eles estavam pacificamente, tive a iniciativa de chamá-los. Primeiro agradeci porque eles vieram nos dar força, diferente de outros lugares que o pessoal chega com agressividade. Eles se surpreenderam com a minha presença – disse René, que depois ainda ouviu nova cobrança da torcida via cânticos, misturados com incentivo.

A maior pressão vem da tabela. Se perder o clássico, o Furacão terminará a 26ª rodada na zona de rebaixamento e ainda pode ver o rival sair dela. Além disso, o clube não vence há quatro jogos – são três derrotas e um empate.

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– Vejo como obrigação sim (de vencer). Clássico é assim. Lá (no Avaí) a torcida diz isso também. Quem joga clássico tem que ganhar. É um jogo disputado e espero que seja um clássico emocionante como Cruzeiro e Atlético-MG foi na última rodada – falou o treinador.

O Figueirense vai para o jogo com força máxima. Clayton está de volta à equipe depois de ser poupado contra o Palmeiras. O Alvinegro terá cinco mudanças. Sueliton, Thiago Heleno, Bruno Alves, Marquinhos Pedroso, Yago e Clayton entram no time.

De volta, Clayton é visto como diferente

O mais importante é que o artilheiro da temporada no Furacão estará em campo. Segundo René Simões, Clayton é diferenciado e tem um grande futuro:

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– Ele tem uma maturidade muito grande e, além disso, sabe muito de futebol. Impressionante. Com essa pouca idade (19), ele tem conhecimento de tática e de momento de jogo. Tenho conversado muito com ele e se corrigir coisas pequenas tem um futuro muito grade – finalizou o treinador.