Em um julgamento longo no TJD-SC que entrou na madrugada desta quarta-feira (21), as confusões do clássico foram julgadas pela terceira comissão disciplinar. Pelo resultado, o Figueirense saiu vitorioso, já que apenas um denunciado foi penalizado, o volante Pereira. Do lado do Avaí, Marquinhos, Luanzinho e o técnico Claudinei Oliveira foram punidos pelos auditores do tribunal. Este julgamento foi em primeira instância e agora os clubes decidem se vão recorrer da decisão.
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O julgamento foi o quarto da pauta da noite de terça-feira (20) e só iniciou por volta das 20h30min. Pelo lado do Figueirense, todos os denunciados estavam presentes, o técnico Mílton Cruz, o auxiliar-técnico Ivan Izzo e o volante Pereira. Do lado avaiano, nenhum denunciado compareceu. Marquinhos treinou na tarde de terça-feira e não teria tempo de chegar no TJD, Luanzinho está com a Seleção Brasileira Sub-20 e o técnico Claudinei Oliveira só chegou em Florianópolis por volta das 19h devido ao atraso na volta de Chapecó.
Com o início da julgamento, todos as provas foram apresentadas, inclusive as de vídeo e tudo foi calmamente analisado pelo auditores. Como os denunciados do Figueirense estavam presentes, eles também fizeram as suas defesas e isso contou para ter um resultado positivo. Após uma pausa, o julgamento foi retomado para as palavras finais e assim iniciar a votação, que também foi longa dos quatro auditores e mais o auditor relator.
Nos primeiros minutos de quarta-feira, o resultado foi oficializado. No Avaí, Claudinei Oliveira pegou uma suspensão de seis jogos, Luanzinho e Marquinhos uma pena de quatro partidas. Os advogados do Leão da Ilha irão tentar um efeito suspensivo para o meia e para o técnico para que eles possam ficar a disposição para o confronto contra o Criciúma nesta quarta-feira, 21h45min, na Ressacada.
No Figueirense, o volante Pereira pegou dois jogos de suspensão, enquanto Milton Cruz e seu auxiliar, Ivan Izzo, foram absolvidos. O clube também foi absolvido pela confusão no camarote da diretoria visitante, que alegou problemas com a torcida devido ao local destinado aos dirigentes do Avaí. Sobre a possibilidade de recorrer e pedir um efeito suspensivo para o garoto Pereira, o advogado do Alvinegro, Renato Brito, disse que iria conversar com a diretoria para definir se entra ou não com o pedido.
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