A ideia de Gianni Infantino, novo presidente da Fifa, de expandir a Copa do Mundo será levada a discussão pela entidade. De acordo com o Estado de S.Paulo, a federação se reunirá a partir desta quinta-feira para tratar da possibilidade de organizar o Mundial com 48 seleções a partir de 2026, em uma competição sediada em diversos países. Além disso, um novo formato para o Mundial de Clubes também será tratado.
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Os dirigentes da Fifa vão discutir aquela que será, se confirmada, a maior ampliação da história da Copa do Mundo desde a sua criação, em 1930. Segundo a reportagem do Estadão, o objetivo da proposta é fazer com que o Mundial tenha um impacto financeiro ainda maior no futebol internacional, garantindo a participação de mais países na disputa.
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Já revelada anteriormente, a ideia é de aumentar o número de países classificados para 48, ao invés dos atuais 32. Com isso, uma fase preliminar envolveria 32 seleções, que disputariam um mata-mata para classificar 16 equipes, que se juntariam às 16 previamente garantidas na fase de grupos. Com isso, a América do Sul teria direito a cinco vagas diretas e uma vaga na repescagem — com a possibilidade de seis das 10 seleções do continente se classificarem. Os outros continentes devem ter ampliação similar.
Já o plano de sediar o torneio em mais de um país é a solução encontrada por Infantino para diminuir os custos da organização, após duas edições seguidas com problemas de orçamento, na África do Sul e no Brasil. Com isso, a Copa de 2026 poderia ser disputada nos Estados Unidos, Canadá e México, caso o rodízio de continentes seja mantido pela Fifa — seria a vez de a América do Norte receber a competição. A escolha da sede — ou das sedes — deve ser feita entre 2017 e 2019. A regionalização do Mundial deve fazer com que as seleções joguem em sedes ao longo das fases, sem grandes deslocamentos.
Com as mudanças na Copa do Mundo, a Copa das Confederações corre o risco de ser extinta pela Fifa. O torneio está confirmado para 2017, na Rússia, mas ainda não há informações sobre a sua realização em 2021, na véspera do Mundial do Catar. O país do Oriente Médio, alvo de polêmicas desde a sua escolha como sede, não vai receber a competição que reúne os campeões continentais, e não há nenhuma perspectiva a respeito do seu destino.
Outro torneio que deve ter mudanças é o Mundial de Clubes. Segundo a reportagem do Estadão, a Fifa planeja levar a copa para a China a partir de 2019 e ampliar o número de participantes para 16, ao contrário dos atuais sete. Não há informações, no entanto, a respeito de como as vagas seriam distribuídas.
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*ZHESPORTES