Depois de uma vistoria que se iniciou às 12h30min em Curitiba, a Arena da Baixada foi confirmada como uma das sedes da Copa, apesar do atraso nas reformas. Pelo Twitter oficial, a entidade e o secretário-geral Jérôme Valcke divulgaram a informação.
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A decisão será confirmada na tarde desta terça-feira por Valcke, em entrevista coletiva no Costão do Santinho, em Florianópolis, onde se realiza o Congresso Técnico da entidade.
– Será uma corrida apertada contra o tempo, e o esforço coletivo de todas as partes envolvidas em Curitiba deve continuar em ritmo forte – escreveu o dirigente em seu Twitter.
Na Fifa e no Comitê Organizador Local, havia sempre a orientação de que a exclusão de uma cidade seria uma medida tomada apenas em último caso. A mudança mexeria profundamente na logística das seleções e da organização. Para se ter uma ideia, os times precisam chegar na cidade-sede ao menos dois dias antes, e sair no dia seguinte ao jogo. Além disso, é regra fazer pelo menos um treino no estádio da partida – assim, apenas o jogo Equador x Nigéria poderia ser transferido para Porto Alegre, por exemplo, já que todos os outros de Curitiba são um dia depois das partidas na capital gaúcha.
Sem falar na complexa operação de organização: com quatro seleções ao mesmo tempo em outra cidade, tudo teria de ser duplicado. Segurança, hospedagem das delegações, fluxo de torcedores. E o terceiro ponto, e mais grave para a Fifa: os ingressos já vendidos desde o ano passado. Mudar o local da partida exige de torcedores a reprogramação de viagens e abre, para a entidade, flanco para ações judiciais de consumidores.
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Presente na visita à Curitiba, Charles Botta, consultor de estádios da Fifa, pediu para que pelo menos um evento-teste fosse realizado na Arena da Baixada até o fim de março.
Os jogos de Curitiba
Irã x Nigéria (dia 16/6); Equador x Honduras (dia 20/6); Espanha x Austrália (dia 23/6); e Argélia x Rússia (dia 26/6)